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Posted: 09 Jul 2011 11:21 AM PDT Ah, a excelência. O dicionário Michaelis define como:
Enquanto, mediocridade:
Logo, medíocre:
O assunto central da talk (no TEDxCampos) dos irmãos Rubino (Guy e Michael) foi a dualidade entre excelência e mediocridade. Para situar, são canadenses e tinham o restaurante Rain (mudou de nome para Ame, chuva em japonês). Sendo Guy, chef de cozinha, e Michael seria o restaurateur. Talvez os conheçam, tiveram um programa chamado Made To Order e passou no People+Arts (acredito que foi nesse canal) alguns anos atrás. Posso dizer que a talk teve como base a excelência. Aliás, a busca. Os irmão bateram forte na tecla de que estamos vivendo a era da mediocridade, de modo geral, e pontuando a gastronômica, claro. Para exemplificar a mediocridade dos tempos Guy contou que havia comprado (pasmem!) pizza congelada. Ele estava intrigado o porquê daquele produto se tão vendido e consumido. Comeu-a. E achou um porcaria. Nesse ponto que surgiu a pergunta: como ele sabia que era ruim? Ou melhor, como sabemos que algo é ruim ou bom? Simples. Já tivemos experiências anteriores que foram melhores. E infelizmente, elas estão diminuindo. Ao passo que estão surgindo novos parâmetros e nada bons. Ou seja, ocorre um nivelamento por baixo.
Na concepção dos irmãos, durante a busca da excelência é necessário: criatividade, coragem e paixão. O discurso dos Rubinos foi de encontro com diversas situações que já presenciei no mundo da gastronomia (profissional e na educação). Muita, mas muita gente se contenta em ser medíocre. Não querer ir além daquele mundinho, não querer sair da caixa. Comodismo? Não sei. Não que eu não tenha os meus momentos medíocres, creio que todos passam por isso. Mas como frisei, devem ser momentos e não a regra. Às vezes acredito que a culpa é da preguiça, outras por falta de vontade e as demais simplesmente não consigo entender. Vai além da minha diminuta capacidade. Talvez seja uma pitada de coragem faltando? Não me sinto tão confortável com isso. Prefiro olhar por outro ângulo. Se a tarefa precisa ser feita, por que não executa-la com o máximo de qualidade possível? Não sei você, mas refazer um trabalho é perda de tempo. E tempo, ao contrário de dinheiro, não é algo recuperável.
Mesmo que demande um pouco mais de cuidado, de atenção e tempo. Por que não entregar mais? Sinceramente, não creio que seja falta de coragem, ao menos, não neste caso. Técnica, a parte mecânica qualquer pessoa com o minímo de interesse aprende. Agora, vislumbrar outras possibilidades é necessário ter o feeling (como diria uma professora de química que tive) para ir adiante. E para isso é preciso buscar, questionar, instigar e ser instigado. Não se contentar em ser apenas mais um. Outras Sugestões: Siga o PratoFundo no Twitter: @pratofundo. |
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