cozinha pequena |
Posted: 08 May 2012 11:23 AM PDT Quando lemos e assistimos às principais notícias sobre o ocorrido na Virada Cultural em SP no último final de semana, relativas à "Galinhada do Atala", um prato famoso preparado no restaurante Dalva e Dito, ficamos ao mesmo tempo tristes, nos colocando na posição do chef Alex Atala e sabendo o quanto é complicada a situação de não conseguir atender a todos que procuravam por sua comida, e frustrados como consumidores, nos colocando na posição das pessoas que foram buscar um prato famoso, e saíram de lá com uma porção fria, ou nem chegaram a ela. Estamos muito carentes pela o oferta deboa comida de rua em São Paulo. Se pensarmos na região do Grande ABC, onde moramos, triplicamos essa carência, pois não temos opções boas e acessíveis, a preço justo, principalmente à noite. Além disso, outro fato importante é que a comida está muito cara hoje em dia. Os restaurantes têm de arcar com tantos impostos e obrigações que um simples e honesto hambúrguer chega a R$ 25,00. Se vier acompanhado de uma coca-cola, a conta passa de trinta reais por pessoa, imaginem. É muito dinheiro. Grandes cidades como Nova York ou Paris têm uma tradição de comida de rua há muito tempo, e isso faz parte da vida urbana como uma opção de refeição, com uma comida boa, gostosa. Estamos rascunhando ainda uma tradição nessa área. Exemplo foi o que aconteceu na Virada, em que houve a promessa do acesso a essa "comida boa", a preços mais baixos, e a imensa procura pelo público por essa opção. Talvez a única oportunidade para muitas daquelas pessoas. Vivemos também a massificação da informação. Todos, até os consumidores mais distantes da realidade de um bom restaurante, reconhecem a fama de um chef, sabem que ele representa o Brasil internacionalmente, que faz uma comida extraordinária. Alguns, e nessa lista nos incluímos, conhecem e apreciam a boa comida realizada por esses chefs, mas não têm acesso a ela, não aos preços atualmente praticados. Adivinhem por que nós aprendemos a fazer comida boa em casa? Por mais que gostemos de jantar num bom restaurante, é muito caro para arcarmos com uma despesa dessas duas ou três vezes por mês. Em casa, ajustando aqui e ali uma receita, nos aproximamos um pouquinho do que os chefs realizam, e podemos reproduzir quase a mesma comida a um preço mais acessível. Não queremos nos comparar aos chefs, muito pelo contrário. Nos solidarizamos a eles, esperamos também que possam colocar "na rua" a comida boa que realizam, a um custo mais baixo, sem serem tão reféns dos altos impostos e das obrigações a que estão sujeitos para manter um restaurante funcionando. E que essa comida chegue ao prato daqueles que gostariam de degustá-la com a mesma acessibilidade que a informação sobre ela é disseminada. Atala, te abraçamos nessa causa!Essa receita é uma homenagem ao chef que colocou o Brasil recentemente entre os quatro melhores restaurantes do mundo (e isso é MUITA coisa), e uma esperança de que comida boa seja fácil de se conseguir, sem tumultos ou transtornos, como essa aqui, feitinha em casa: Galinhada - 2 kg de frango (cortado em pedaços pequenos) Para acompanhar, quiabos cortados ao meio, apenas grelhados na frigideira, sem óleo, temperados com um pouco de sal. Prepare uma marinada com vinagre, sal, pimenta do reino e cúrcuma e tempere o frango. Deixe descansar em geladeira por no mínimo 3 horas. (De um dia para o outro fica perfeito). Aqueça uma frigideira (ou se você tiver uma panela wok, que distribui bem o calor, pode usá-la, foi como fizemos) e leve o frango para dourar com o óleo, em pequenas porções para não juntar líquido, até ficar bem douradinho mesmo. Quando todos os pedaços estiverem bem fritinhos, passe para uma panela maior e acrescente as cebolas e os dentes de alhos picados, e refogue bem até dourar. Junte o arroz, os tomates, as ervas e o cubra tudo com o caldo. Deixe cozinhar em panela semi-tampada, mexendo de vez em quando para não grudar no fundo, até o arroz ficar bem cozido. Para finalizar, acrescente a pimenta calabresa e o milho, mexa e sirva. Aqueça uma panela de barro no forno, e use-a como recipiente para servir à mesa. Vai ficar bonito e perfeito para manter a galinhada aquecida até o final da refeição. Isso é importante, porque temos certeza de que a sua refeição vai incluir várias e várias idas até a panela novamente. Servidos?Fica bom demais… |
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