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Posted: 29 Jun 2011 11:05 AM PDT Lá na Vila Madalena conhecido reduto de várias casas, existe uma vermelha que merece a nossa atenção, a sua e minha. Casa da Li. Para muitos o lugar não deve ser novidade, mas como nunca tinha ido e a fama da boa comida precede os limites físicos, precisava conhecer. A casa é comandada pela própria Li (Eliane André, para os mais formais), não podia deixar de ser. Conheço a Li desde 2009, na realidade, por causa da Semana Mesa SP. Mas só fomos apresentados mesmo, este ano. Os trabalhos começaram com um couvert bem especial, tinha sardela, geleia de pimenta, pastinha de berinjela com missô, picles de pepino. Além de uma terrine de fígado de porco que me fez rever os meus conceitos sobre terrine. Só não comi inteira, pois dividi com a “Fia” Raquel Adodica. E mais tarde também experimentei o ketchup feito na casa… sim, dá vontade de bater na Li. Infelizmente não tem foto, não deu tempo nem de pensar nisso.
Há quase um ano, um ano. Mais de 300 dias que estava com desejo de provar a porchetta, foi capa de revista, tweets e mais tweets só atiçando a minha vontade aqui. De uns anos para cá adquiri uma relação de amor com porco, muito mais do que com boi. Num resumo, porchetta é um porco-inception. Se você sabe o mote do filme entenderá a piada ;) Ou seja, o porco, dentro do porco. Melhorando a descrição, o prato é feito com suíno novo (preferencialmente leitoa), limpo e desossado, sem o pernil e a paleta. Sendo recheado com linguiça, bacon e ervas mil. Vai ao forno baixo e fica assando por horas e horas. Foi servida com saladinha e pão. A espera foi recompensada, me esbaldei. Provei um naco do sanduba de pernil na ciabatta, tinha também sanduba de porchetta. Tinha ficado em dúvida, queria provar tudo, mas fui de porchetta normal mesmo seguindo a recomendação da Li. Brasileirinho, posso dizer que seja um PF (prato feito) di catiguria. Arroz branco, farofa, pernil e feijão preto na canequinha (não saiu na foto). Acompanha também salada ou sopa, de entrada. Foi o prato do meu “genro” mr. R. A sopa de pinhão fiquei sabendo lá, que tinha sido um burburinho no twitter sobre ela. E ainda bem que meus amigos comparsas de crime (contra a balança) também ficam com essas vontades, assim, o prato foi pedido e pude experimentar. Valeu, miss A. Se tivesse sido em épocas passadas, teria pedido também além da porchetta que estava sendo devidamente devorada. Bem mais gostosa e melhor executada que uma outra sopa que havia provado dias antes em outro lugar. As sobremesas, já que fui comer, vamos fazer direito. Pedimos pudim de pão e baba ao rum. Pudim é feito com pão italiano e cozido longamente, umas 4 horas. E tem essa caldinha de caramelo queimado com canela. É, eu sei. Ah, caso não seja fã de sabores burnt, ele não é para você. Mas a gente aqui gosta. Baba, um bolo/pão bem macio e úmido com uma calda de rum sem ser forte. Vocês sabem sobre a minha malfada relação com álcool, né? Creme batido e um moranguinho para aliviar a consciência, tem fruta gente! Raspei o prato. Além da comida ser, realmente, boa, justificando todos os elogios já escutados. O espaço é excelente, aconchegante e somado ao serviço atencioso, não dá vontade de ir embora. Serviço Outras Sugestões:
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