Esse post é mais uma prova de que o mundo das cervejas artesanais que temos por aí é incrível. Afinal, todo mundo sabe que a Amazônia é a maior floresta tropical do mundo com a maior biodiversidade. E que, dentro da floresta, existe uma parte exuberante que nos apresenta os frutos, raízes, madeiras, sementes e aromas de características únicas, exóticas e cheias de significados.

Então, por que não fazer cerveja com o que temos lá na Amazônia?

Unir a cerveja, produto de grande consumo no país à brasilidade dos frutos amazônicos é o objetivo da Cervejaria Amazon Beer, de Belém do Pará.

Eu já tive a oportunidade de beber duas cervejas da marca, a Amazon Beer Forest com adição da fruta Bacuri e a Amazon Beer Witbier com Taperebá (uma fruta, que aqui em São Paulo é conhecida como cajá), ambas deliciosas.

Agora, eu fui sortudo de conhecer essas belezinhas aqui:

Essas são os novos lançamentos da cervejaria: Uma Red Ale com Priprioca, uma IPA com Cumaru e uma Stout com Açaí. Todas com rótulos lindos, desenhado pela celebridade cervejeira Randy Mosher.

Comecei com a Red Ale Priprioca, que é a raiz de uma espécie de capim, com florzinhas bem miúdas nas pontas. Estes talos de capim alto escondem sob a terra raízes de fragrância incomum – tubérculos miúdos que, quando cortados, exalam um perfume fresco, amadeirado e picante, que surpreende o olfato.

Maturada com essa raiz, a cerveja apresenta notas herbais, frutadas, amadeiradas e picantes, além de equilíbrio entre maltes e lúpulos, o que faz ser daquelas cervejas que você pede pelo próximo gole (e alguns chamam de “drinkability”).

A segunda, é a IPA com cumaru. Cumaru é uma semente, conhecida como “Baunilha da Amazônia”, ou “fava tonka”. Tem uma aroma bem forte, adocicado, que lembra baunilha mesmo. Dizem que a semente que era usada por índios, para benefícios do coração.

A cerveja possui aroma cítrico e adocicado, lembrando bastante baunilha. É uma bebida extremamente lupulada (e por isso bem amarga, coisa que eu adoro!), balanceada com maltes nobres. Tem uma cor alarajada bem bonita! Adorei essa cerveja!

A última foi a Stout com Açaí, que também surpreendeu. Primeiro, pela linda cor meio roxa (as cervejas do estilo Stout são bem pretas), com uma espuma rosada, bem diferente.

Segundo, pelo aroma e sabor: Eu fui pensando que encontraria algo docinho, por causa da lembrança de açaí, mas que nada! Ela tem aromas de grãos torrados, chocolate, toffee e um amargor típico de café. Bem refrescante e muito interessante também!

Muito, muito, muito legal, ver que as cervejarias artesanais do Brasil estão começando a olhar para o que temos aqui dentro, e fazendo cervejas tão diferentes assim! Vale a experiência!

 E, são tão lindas, que dá vontade de usá-las como decoração (depois de beber, claro! )

 

 

Sabem qual é a receita mais vista aqui no cozinha pequena?
Sim, é ele: O meu bolo de fubá! Todo santo dia, de 800 a 1000 pessoas vêm aqui, procurando essa receita.

Lembro bem no dia que fiz pela primeira vez: Eu tinha apenas dois ovos na geladeira, estava uma chuva frenética, daí tive que adaptar, contando com um pouquinho (bastante, na verdade) de sorte. E deu muito certo!

O bolo ficou fantástico, eu repeti e deu certo uma, duas, três, dez, cinquenta vezes. Como eu digo no post, é uma receita criada na correria, e ficou tão boa que acabou virando o meu jeito padrão de se fazer bolo de fubá.

Que, junto de um bolo de cenoura bem feito, é o bolo que eu mais gosto!

O link para a receita é esse aqui. Corram lá, não se assustem com a quantidade de ingredientes e provem o melhor bolo de fubá de todos, sério!

Molhadinho, leve, saboroso… não tem como não se apaixonar por essa receita!

 

Trabalhando com cervejas, eu tenho tido a oportunidade de conhecer bares, empórios e restaurantes que eu sequer imaginava existir. De fato, o universo da bebida e da comida é muito vasto, e sempre estão abrindo novas casas. E com o Empório Sagarana não foi diferente.

Misto de bar e de Empório, o Sagarana é um lugar quase escondido na Lapa – SP, ótimo para se ir num final de tarde e tomar uma cerveja: Devem ter umas 200 pra se escolher. O ambiente com jeitão de armazém interiorano é uma delícia.  Só que o que eu mais gosto de lá é dos petiscos que saem daquela cozinha.

Pão de queijo canastra, Bolinhos de Mexidinho Recheados com Queijo Canastra, Sanduíche de Panceta com queijo, Rúcula e Melado de Cana e o meu favorito:

~Sanduíche de pão de queijo com pernil~

De tanto gostar desse sanduíche, eu criei uma versão que virou mania aqui em casa. Estou sempre fazendo. É fácil, rende bastante e não tem quem não ame. É fazer e contar os minutos pra acabar! É mais ou menos assim: Pão de queijo + porco desfiado + vinagrete de maçã + rúcula. De chorar, né?

Para prepará-lo, comece com o porco no whisky que eu já ensinei nesse post. Enquanto isso prepare o pão de queijo, conforme sua receita favorita (ou, se você estiver com preguiça, compre alguns bons pães de queijo, de tamanho médio, para caber o recheio.

E para arrematar, um vinagrete de maçã verde delicioso. E como todo bom vinagrete, as quantidades não são muito precisas, faça de acordo com a sua preferência: se você gosta dele mais ou menos ácido, com mais ou menos gengibre e por aí vai.

• 3 maçãs verdes, cortadas em cubinhos pequenos;
• 1 tomate maduro, sem as sementes e cortado em cubinhos pequenos:
• 1 pedaço de gengibre, mais ou menos do tamanho de um polegar, cortado em micro pedacinhos;
• ¼ de cebola roxa, cortada em micro pedacinhos;
• raspas de 1 limão siciliano;
• suco de 1 limão siciliano;
• azeite;
• um punhado de folhas de hortelã cortadas em chiffonade (tirinhas finas);
• sal e pimenta do reino.

Numa tigela, coloque os cubinhos de maçã verde, os cubinhos de tomate, a cebola, o gengibre e as raspas de limão.  Acrescente o suco de limão e o azeite, à gosto. Tempere com um pouco de sal e pimenta do reino e por último, coloque as tirinhas de hortelã.

Reserve em geladeira, mas na hora de servir, deixe que o vinagrete volte para a temperatura ambiente.

Para a montagem do sanduíche:

Aqueça o porco já desfiado. Recheie com o porco, coloque um pouco do vinagrete de maçã verde e finalize com um pouco de rúcula.

 Sério: Façam. Eu já salivei só de escrever o título do post!

Quer uma receita leve, fácil de fazer e que faça um bem danado pra sua saúde?
E ainda quer que essa receita seja deliciosa, como um risoto (mesmo que o nome seja uma licença poética)? Então, nobre leitor, você veio ao lugar certo!

Aprendi essa receita com o pessoal da USA Pears, que é uma associação de produtores americana. Eles me mandaram algumas peras, todas lindas, embaladas uma à uma. A boa formação das peras se deve à excelente condição de cultivo na região Noroeste dos Estados Unidos, com regime hídrico perfeito, clima ameno e baixa incidência de tempestades de verão e chuvas de granizo. De fato, são frutas bem diferentes do que as que encontramos por aqui.

Pra quem não sabe, as peras são importante fonte de fibras, vitamina C e potássio, e sendo isentas de colesterol, gordura saturada e sódio. Já a quinua, é um alimento completo, sendo uma ótima fonte de proteínas, vitaminas, minerais e ômega 3 e 6. Eu disse que a receita faria bem pra saúde, não disse?

Bem… pra prepará-la, eu fiz assim:

• 3 peras americanas;
• 1 colher (sopa) de azeite;
• 1 xícara (chá) de quinua;
• 3 xícaras (chá) de caldo de legumes;
• 1 xícara (chá) de creme de leite fresco;
• Suco de 2 limões sicilianos;
• Raspas dos limões;
• 100 gramas de queijo parmesão ralado;
• 2 colheres (sopa) de tomilho fresco;
• algumas rodelas fininhas de alho poró, pra enfeitar.

Descasque as peras e corte em fatias. Refogue-as no azeite e, quando elas começarem à amolecer, junte a quinua. Vá regando com o caldo de legumes fervente até começar a secar.

Daí, misture o creme de leite com o suco de limão e adicione ao “risoto”, em fogo baixo. Deixe mais cinco minutos e acrescente o queijo parmesão.

Mexa novamente e adicione as raspas de limão e o tomilho. Decore com o alho poró e sirva!

Eu, que sou defensor do risoto tradicional, me rendi a essa receita!

Que saudades que eu estava daqui!
Resolvi tirar férias, sem avisar ninguém… eu estava precisando duma pausa. Afinal, 2012 foi um dos anos mais malucos da minha vida.

Enfim, 2013 chegou, muitas coisas mudaram. Em geral, a gente tem medo de mudanças, né? Eu também tenho. Mas o medo diminuiu muito depois de ter lido essa frase:

Esse é um dos meus mantras pra esse ano.

Mudem também. Mudem o jeito de comer, o jeito de pensar, de se vestir e principalmente, mudem o jeito de agir. Vocês verão como, no final, vai dar tudo certo!

***

Essa receita é algo que eu queria fazer há bastante tempo. Só me faltava a sorveteira. As mudanças me fizeram abrir a carteira e enfim comprar uma sorveteira nova. Não quis saber de sorvete de chocolate, de morango, de isso ou aquilo. Quis matar a vontade de sorvete de coco queimado!

E vou falar pra vocês: Não me arrependi! Ficou incrível, quem tomou se apaixonou.

Pra fazer, eu usei o seguinte:

• 1 pacote de coco ralado queimado;
• 1 xícara de leite integral;
• 2 xícaras de creme de leite fresco (se você encontrar, use Nata, que foi o que eu usei exatamente);
• ¾ de xícara de açúcar;
• Uma pitada de sal;
• Uma fava de baunilha;
• 5 gemas grandes;
• Coco ralado em fita e um pouquinho de açúcar, para decorar (opcional).

Ferva o leite junto com o coco ralado queimado, o açúcar, a fava de baunilha aberta no meio e o sal. Apague o fogo e deixe repousar por cerca de uma hora.

Descarte a fava de baunilha e passe essa mistura por uma peneira, apertando bem, para que o coco solte todo o seu sabor. Você terá uma espécie de “leite de coco queimado”.

Adicione as gemas e o creme de leite. Aqueça levemente, sem deixar o leite ferver, e leve essa mistura para o freezer por umas duas horas.

Retire do freezer e coloque na sorveteira, seguindo as instruções do fabricante.

Se você for servir com as fitas de coco, é só colocar a quantidade desejada em uma frigideira, com um pouquinho de açúcar e levar ao fogo, sem parar de mexer, até o açúcar se dissolver e o coco pegar aquela corzinha.

É de chorar, de tão bom que fica!