Uma das coisas mais bacanas que a cozinha pode nos proporcionar é a possibilidade de tornar algo totalmente corriqueiro, até banal, em algo incrementado, chique, bonito!

Há dias que falta beleza na vida da gente, não é? A vida dá umas endurecidas conosco e se não “reagirmos” contra isso, vamos achando tudo cada vez mais murcho, feio, sem graça. Por isso beleza é fundamental! Principalmente no prato. E é comprovado: um prato bonito, uma mudança na rotina da cozinha já torna a vida mais divertida, não é?

Essa receita nasceu assim. A velha banana com aveia do café da manhã, amassada, sofrida e chateada,  pode ter um ar mais saboroso… e bonito! É um carinho que a gente se faz, que muda a história do nosso dia.

Para 4 barrinhas de aproximadamente 8cm x 2 cm cada, vocês vão precisar de:

- 1 banana nanica picada em fatias
- 40g de aveia em flocos
- 40ml de água
- 1 colher (sopa) de açúcar mascavo
- 2 colheres (sopa) de castanhas picadas de sua preferência (amêndoas, castanhas-do-pará, nozes)

- Para acompanhar, iogurte natural ou com mel e canela em pó para decorar. 

Preaqueça o forno a 180 graus. Leve todos os ingredientes ao fogo em uma panela, até formar uma pasta grossa ou até quando a banana estiver cozida e bem incorporada à aveia. Unte uma forma e espalhe a pasta na forma, formando um quadrado de 8 cm, com uma espessura de um centímetro, aproximadamente. Não é preciso ter um aro, ou uma forma especial para modelar, basta ir ajeitando com carinho. Se achar mais fácil, tente modelar com uma tigelinha de plástico, para ter um “quadrado perfeito”. Asse por aproximadamente 20 minutos ou até dourar levemente. Salpique canela em pó e corte em barrinhas de 2 cm. Sirva em um prato, acompanhadas de iogurte.

Ficam bem macias. E tornarão seu café da manhã muito mais feliz! Eu garanto.

Em 25 de agosto se comemora mundialmente a criação do alimento que pra muitos é a salvação da fome repentina, a cura da larica pós-noitada, a redenção da pia cheia de louça suja. É hoje, o #diadomiojo!

O Rámen, macarrão instantâneo, nasceu no Japão em 1958 através das mãos do Sr. Momofuku Ando. A idéia de criar um macarrão que ficasse pronto em apenas 3 minutos surgiu ao observar as longas filas para comprar alimentos no mercado negro do país, após a 2ª Guerra Mundial, durante o período de racionamento de comida.

Com lemas como "a paz está garantida quando não se está com fome" e "pessoas bem alimentadas construirão um mundo melhor", o Sr. Ando conseguiu criar um dos alimentos mais populares do mundo. O macarrão instantâneo só chegou ao Brasil em 1965, quando começou a ser produzido por três imigrantes chineses, com o nome de Miojo.

E inspirados pela data, a gente resolveu fazer um jantarzinho aqui em casa, usando Miojo como ingrediente principal. Delicioso, rápido e facinho de fazer aí, do jeito que nós gostamos. Dois pratos, pá-pum, um salgado e uma sobremesa, pasmem, com miojo! Pra  poder beber um pouquinho e brindar ao Sr. Momofuku! Tim-tim!

Começamos com uma ideia de macarrão al limone, que é clássico e não tem quem não goste. Fizemos com limão cravo, que é bem aromático e era o que a gente tinha na despensa. Funciona bem com outros limões, mas você terá que ponderar um pouco as raspas, pois o limão cravo é pequenino em comparação ao siciliano, por exemplo.

Ingredientes

- 250 gramas de macarrão instantâneo, tipo Miojo;
- 300 gramas de creme de leite fresco;
- 50 ml de leite;
-50 gramas de manteiga;
- 1 colher (sopa) de farinha de trigo;
- 1 dente de alho amassado;
- suco de 2 limões;
- raspas dos dois limões;
- flor do sal e pimenta do reino a gosto;
- queijo parmesão à vontade. 

Preparo

Cozinhe o macarrão conforme as instruções da embalagem. Retire do fogo, resfrie com água fria e reserve.

Derreta a manteiga e frite o alho até dourar bem.

Assim que o alho dourar, retire-o com a ajuda de uma peneira. Adicione a farinha, misturando bem.

Baixe o fogo e junte o suco dos limões, o leite e as raspas de limão. Cozinhe por cerca de 3 minutos e adicione o creme de leite, sempre mexendo bem. Mais 5 minutinhos reduzindo bem e estará pronto!

Sirva com o macarrão já cozido e bastante parmesão. Decore, se quiser, com mais um pouquinho de raspas de limão, assim, ó:

A sobremesa, muito simples e rápida também, foi só uma brincadeira, que acabou funcionando muito bem pra matar aquela vontade de um docinho, no final.

Ingredientes

- 250 gramas de macarrão instantâneo, tipo Miojo, quebrado em pedacinhos bem pequenos;
- 50 gramas de manteiga;
- 100 gramas de creme de leite fresco;
- 600 ml de leite;
- 125 gramas de açúcar;
 - 4 gemas;
- 1 pedaço da casca de 1 limão siciliano;
- 1 colher (chá) de extrato de baunilha; 
- canela em pó a gosto.

Preparo

Em fogo baixo, derreta a manteiga em uma panela grande, de fundo grosso.

Acrescente o macarrão, mexendo constantemente, até ficar bem dourado.

Em seguida, junte o leite, o açúcar e a casca de limão, cozinhando até o macarrão começar a ficar macio, de 7 a 10 minutos.

Assim que o macarrão estiver macio, despeje 1/3 da mistura de leite, em uma tigela e acrescente as gemas, mexendo bem.

Volte a mistura para a panela e, sempre em fogo baixo, mexa sem parar, até engrossar, por mais 3 minutos.

Adicione o creme de leite, misturando bem e desligue o fogo.

Finalize com o extrato de baunilha e sirva a seguir, polvilhando com um pouco de canela em pó.

Parabéns pro Miojo! Para saber mais sobre o #diadomiojo acesse aqui ou siga a @nissinbrasil no twitter.

Imagine um bolo macio, com uma casquinha crocante de açúcar? Então, é ele. O untado é polvilhado com açúcar cristal, agregando um contraste de textura ótimo.

Simples, macio que só e, claro, bem gostoso. Ao menos, a gente acha. ;)

Sei que ao que tudo indica seria com goiabada, mas deixo a dica de não colocar na massa. Mas sim servir com. Coloquei na massa antes de assar, depois que foi para o forno lembrei de um detalhe importante: vai ficar bem complicado desenformar. Dito e feito.

A goiabada derrete e carameliza, virando um grude só no fundo da fôrma. Consegui tirar com certa dificuldade, isso que era anti-aderente e estava untada. Imagine se não fosse? :O O único lugar que sairia sem tanta emoção: fôrma de silicone. Comprovei ao assar o restinho da massa numa delas.

Tirando todo esse perrengue, o bolinho vale muito a pena. Optei por fazer porções individuais, mas nada impede que seja assado numa fôrma única. Entretanto, recomendo as de furo no meio.

Observação
- Leite: usei leite integral em pó reconstituído, com o normal também funciona.
- Fôrma: usei fôrma cupcake/muffin, caso queira um bolo único sugiro fôrmas de furo no meio (~20cm diâmetro), por ser uma massa líquida.
- Margarina: como tinha um pote perdido na geladeira, usei para untar. Já que é para gastar, melhor “perder” margarina do que manteiga, né? ;)

Outras Sugestões:

1. Bolo de Coco do 1° Ano
2. Bolo Úmido de Chocolate & Coco
3. Bolo de Maçã e Coco

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Eu já fui uma criança bem chata pra comer.

Virei adolescente e continuei chata. Só melhorei, de fato, depois que virei mãe e comecei a cozinhar. E nesse período de mudança total de antigos (maus) hábitos, fui aos poucos quebrando os tabus que eu tinha com certos alimentos: cebola eu não comia nem sob tortura; verdinho de cheiro verde na comida, nem se fosse no molho de salsicha; ervilha me dava gastura só de pensar; beterraba eu não comia nem se me falassem que era a cenoura da Barbie.

Esses meus  tabus só foram quebrados de verdade, quando eu comecei a aprender a cozinhar e ver os alimentos sob outra perspectiva: a cebola pode ser uma delícia quando feita junto com um bife (tudo bem que hoje como até cebola crua); ervinhas são ótimas e a vida muda quando se experimenta tomilho direto da horta pela primeira vez; ervilhas podem ser deliciosas quando verdes e vindas de dentro de uma fava e não cinzas, provenientes de dentro de  uma lata. E até a beterraba por si só, pode virar a estrela de um almoço, quando não é cozida por horas até ficar molengona e branquela.

E essa sopa, virou um bom exemplo de quebra de tabus. Quando fiz a primeira vez, há alguns bons anos, surpreendeu meu paladar. Surpreendeu tanto, que sempre que algum amigo ia em casa jantar, eu preparava essa sopinha, nem que fosse somente como uma entrada. Mas nesse processo de querer apresentar a sopa para o mundo, eu me deparei com alguns amigos torcendo o nariz e dizendo:

“hmmm, mas tem maçã na sopa, não gosto de nada agridoce.”
“mas vai alho, né? não como alho.”
“posso até gostar da sopa, mas não gosto de pupunha.”
“não gosto de nada com curry.”
“gosto muito de milho, mas não gosto de sopa de milho.” (e isso quem disse foi a @dehbora)

Surpreendentemente, todos que à princípio ficaram com o pé atrás por causa de um ingrediente ou outro, experimentaram a tal da sopa, adoraram e ainda repetiram! E sei que teve amigo que até reproduziu a sopa em casa! Mas o mais legal de tudo isso mesmo, foi ver alguns tabus serem quebrados bem na minha frente, e ouvir frases como “obrigado, pela primeira vez que como algo com curry e gosto bastante!”

Então, aproveita que tá friozinho e faça essa sopa, mesmo que você não goste de um ou outro ingrediente. Pode ser que você também se surpreenda!

Sopa de milho e maçã verde.

Ingredientes:

Sopa:

- 100ml de azeite;
- 2 cebolas roxas grandes, picadas;
- 3 dentes de alho, picados;
- 800g de milho verde congelado (nessa receita, milho em lata é proibido!);
- 500g de maçã verde em cubos, pesadas sem a casca;
- 1,2 litros de caldo vegetal ou de frango  (caseiro, preferencialmente);
- 50-100g de golden curry medium hot – embalagem verde (*)

Pupunha:

-400g de palmito pupunha desfiado;
-50-100ml de azeite;
-sal e pimenta-do-reino;
-ciboulette ou só a parte verde da cebolinha;

Preparo:

Numa panela grande e de fundo grosso, coloque o azeite para esquentar em fogo alto.
Em seguida, refogue a cebola até ficar bem macia, mas sem dourar.

Coloque o alho e assim que perfumar, depois de alguns segundos, coloque o milho congelado e os cubos de maçã verde. Continue refogando, até as maçãs começarem a amolecer e o milho descongelar por completo.

Coloque o caldo na na panela, junto com o golden curry. O golden curry se dissolve aos poucos, igual cubinho de caldo knorr.

Assim que o caldo ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar por aproximadamente 15-20 minutos.

Desligue o fogo e bata a sopa num processador, liquidificador ou em um mixer de mão. Passe a sopa pela peneira, espremendo bem o bagaço do milho que estiver na peneira, pra aproveitar a maior quantidade de caldinho possível.

Volte a sopa para a panela e descarte o bagaço que sobrar na peneira. Aqueça em fogo baixo até ficar bem quente.

Enquanto isso, coloque o azeite numa frigideira grande em fogo médio e refogue o pupunha até ficar macio. Tempere com sal e pimenta e assim que desligar o fogo, coloque a ciboulette picadinha. Se usar cebolinha, coloque um pouquinho apenas na hora de servir.

Sirva a sopa quentinha guarnecida com um pouco de pupunha e quem sabe, quebre algum tabu!

(*) Golden curry é um tablete de curry e pode ser encontrado facilmente em lojas de produtos japoneses. Existe até uma marca nacional de golden curry, mas que eu ainda não experimentei, que também que também pode ser encontrada em grandes supermercados.

Mais prendas e desta vez foi de comer. Para quem já teve o (des)prazer de me conhecer e gastar alguns minutos de sua vida, acredito que percebeu a constante dita: é de comer?

Sempre pergunto isso, sempre. Às vezes é sério, outras só para encher o meu desavisado ouvinte e questionador. Vai me dizer que presente comestível não é o melhor de todos? Ah, sim. Aceitamos todos os tipos de cavalos sem olhar os dentes, tá?

Mais de 1,5Kg do mais puro doce vindo lá de Minas Gerais. Comprado em feira, poderia ser mais artesanal do que isso? Ganhei da miss N. que tive o grande prazer de conhecer graças ao TEDxCampos (leia mais: TEDxCampos: Alimentando Ideias).

A goiabada é uma coisa de louco, e o doce de leite não fica nada atrás. Com a goiabada só penso em duas coisas: bolo de fubá ou pãozinho recheado. Difícil escolha, por enquanto vou degustando puro mesmo. Muito triste, ;)

O próximo artigo vem com uma sugestão para harmonizar comer junto com a goiabada.

Outras Sugestões:

1. Quentinhas: TEDxCampos
2. Doce de Padoca: Sonho
3. La Violetera: Leite de Coco em Pó

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Alguém anotou a placa desse frio congelante? Feliz de quem pode comemorar um solzinho, porque aqui em São Paulo, estamos vivendo um inverno muito gelado!

E nada como uma sopinha para aquecer o corpo e a alma, não é?

Essa é uma receita que nos leva à primeira infância… é uma sopa cremosa com gosto de "comfort food", ou como prefiro chamar: comida para alimentar a alma!

Você vai precisar de:

- 800 g de mandioquinha
- 1l (aproximadamente) de água ou caldo de legumes (ou de frango, se preferir)
- 1 pedaço de gengibre descascado (do tamanho de uma colher de chá)
- 2 colheres (sopa) de azeite comum
- ½ cebola picada
- Sal a gosto

- Coalhada seca para acompanhar e crisps de alho poró para decorar

Aqueça uma panela e refogue a cebola no azeite. Acrescente a mandioquinha picada, o caldo fervente, o pedaço de gengibre e deixe cozinhar bem. Quando estiver bem cozido, retire o pedaço de gengibre e bata a sopa no liquidificador, até formar um creme espesso. Volte o creme à panela, acrescente mais água ou caldo se for necessário. Como a mandioquinha é bastante cremosa e espessa, dependendo de quanto caldo ou água absorver, após bater no liquidificador, o resultado pode ser o de um purê. Por isso, eventualmente, será necessário acrescentar mais caldo para que esse purê se dilua e atinja a consistência de uma sopa bem cremosa. Adicione o sal e sirva bem quente.

À parte, faça fatias bem finas de alho poró e frite-as em óleo. Quando estiverem douradinhas, escorra e seque-as em papel absorvente.

Para decorar, gosto muito de substituir queijos por uma colherada de coalhada seca, que combina muito bem com esse tipo de sopa.

Salpique os crisps de alho poró e sirva imediatamente.

Dá até vontade de torcer pro inverno durar bastante!!

Nas últimas semanas depois de algumas tormentas, o sol apareceu e junto dele veio alguns presentes bacanudos. Depois da Espátula Darth Vader, o que chegou? Medidores à la Matrioskas (comentei em Fred&Friends: Medidor Matrioska).

Tanto a base (corpo) e a cabeça se dividem e cada parte se transforma numa medida, variando de 1 cup até 1/4 cup.

Como podem ver, estão na estante. Pois é, longe da cozinha. Muita dó de usar, vai. Ficará de bonito mesmo, heheheh.
Ah, a dica bacana é que desta vez, sei que a prenda foi comprada em São Paulo mesmo. Obrigado, misses P. e J.

Ah, eu tinha que fazer uma graça, né minha gente! ;)

Sem sugestões

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