Vocês já devem ter reparado… eu não sou especialista em sobremesas. Sou das panelas salgadas e borbulhantes, de preferência, cheias de receitas antiguinhas, feita com molhos encorpados (e geralmente gordos). Da comida pra muita gente, em que o acerto do tempero é generoso e pode ser feito e refeito durante o preparo.

A confeitaria, por outro lado, é refinada, exata, e me dá até um arrepio na espinha ao ler as receitas mais elaboradas. Já não sou boa com números e cálculos de quantidade, tempo e temperatura exatos…. agora imaginem juntar essa exatidão com delicadeza e paciência. Eu, esse ganso desgovernado descendo a ladeira, acabo sempre me perdendo e errando tudo. E apelando para um sorvete no final da refeição, desesperada e frustrada.

Por isso, quando tenho que preparar uma sobremesa, prefiro sempre as mais generosas quanto ao preparo, como bolos, pudins, pavês. Nem sempre são mais fáceis, mas na maioria dos casos, permitem uma margem maior para erros. Ou para as minhas atrapalhadas com a parte doce da cozinha.

Das sobremesas delicadas e difíceis de preparar, sem dúvida, uma boa musse está entre as primeiras da lista. É necessário ter textura encorpada mas ser também aerada e leve, ter sabor marcante, mas ser suave ao paladar.

E esta é uma receita perfeita para uma “confeiteira” como eu! Além de ser de fácil preparo, é perfeita para quem está economizando calorias, e seu sabor e sua textura não deixam a desejar para qualquer outra!

O grande segredo da receita é um ingrediente secreto – ameixas secas – que passa praticamente despercebido ao paladar no resultado final, embora ajude muito a chegarmos na textura ideal a uma boa musse.

- 100 g de chocolate vegan (sem lactose) ou outro tipo de sua preferência
- 175 g de ameixas secas (sem caroço)
- 150 ml de água
- 1 colheres (sopa) de café sem açúcar
- 3 claras de ovos
- ½ colher (café) de cremor de tártaro (opcional)
- 1 colher (sopa) de açúcar de confeiteiro
- Canela ou cacau em pó para polvilhar

Derreta o chocolate em banho-maria e reserve. Coloque as ameixas em uma panela e cubra com 150 ml de água. Cozinhe em fogo brando até ficarem bem macias. Transfira as ameixas com todo o líquido que estiver na panela para um liquidificador ou processador e junte o café. Bata até transformar num purê.

Bata as claras em neve em ponto bem firme (junte o cremor de tártaro para obter uma textura mais densa) e junte o açúcar aos poucos, continuando a bater. Reserve.

Junte o chocolate ao purê de ameixas e bata também na batedeira. Acrescente uma colherada da clara em neve para suavizar a mistura e vá acrescentando cuidadosamente o restante.

Sirva a musse em pequenas taças (nessa sugestão, estão servidas em copinhos de cachaça) e refrigere por aproximadamente 6 horas. Quando servir, polvilhe canela em pó ou cacau em pó.

Hmmmm…. dá pra ouvir as bolhinhas de ar estourando na boca!

Se tem uma coisa que acontece com todo mundo, é errar de vez em quando.
É o bolo que cresce torto, é o molho que reduz demais, é a fritura que dá uma encharcadinha.

Muitas vezes, isso acontece não porque você não sabe cozinhar, ou porque a receita está com problema.
Muitos dos problemas acontecem porque, em algum momento, rolou uma desatenção.
E algumas receitas não perdoam isso. Olha um exemplo:

Tem como acreditar que isso aqui não ia dar certo?
Pois pode acreditar: Não deu!
Olha mais essa:

Então.
Era uma receita que faço muito: lombinho de porco marinado na cerveja.
Viria aqui pro blog, pois nunca passei essa receita.
E não vai ser dessa vez que vou passar… o lombinho ficou terrivelmente seco!
A carne de lombo é assim: um piscar de olhos e você vai deixar uma carne tenra e macia parecendo um pedaço de madeira.

Eu estava esperando ela assar no forno novo, jogando uma rodada do campeonato intergaláctico de Stop (não perguntem sobre isso, pois eu tava bêbado também), e esqueci dela. Adeus jantar!

A parte boa é que eu não desisto nunca, nem gosto de desperdiçar comida. Guardei o lombinho e fiz essa belezinha aqui, noutra ocasião:

É um dos meus lanches clássicos favoritos. Pão francês + carne de porco (em geral, pernil) + vinagrete.
O segredo desse lanche não é a carne. É o pãozinho estar fresco e, principalmente, um bom vinagrete. Eu faço o meu usando o seguinte:

- 5 tomates bem maduros;
– 1 cebola;
– 1 maço de salsinha;
– 1/3 de xícara de azeite dos bons;
– 1/3 de xícara de vinagre;
– sal e pimenta a gosto.

Aqui, não tem muito mistério. Aliás… tem duas dicas bem boas, que aprendi com a Renata, e mudam drasticamente o vinagrete.

1- utilize um vinagre de echalote. Tipo esse aqui:

2- ao retirar as sementes dos tomates, reserve-as em uma peneira, deixando escorrer o caldinho em um bowl. Esse caldinho vai pra mistura do vinagrete e o deixará com outro sabor. Dica sensacional que ela aprendeu com o pai.

É só picar os tomates em cubos médios, picar a cebola e a salsa em pedacinhos minúsculos e juntar os líquidos.
Temperar com sal e pimenta (eu uso pimenta caiena) e acompanhar qualquer pãozinho. Ou, uma receita de lombinho desastrada…

Vai, confessa… você ficou com vontade, né?

Eu nunca fui muito boa em guardar receitas.

Então, quando estou ali na cozinha e bate aquela inspiração momentânea ou quando de uma hora pra outra resolvo mudar totalmente uma receita, pra depois não esquecer o que fiz, saio anotando rapidamente a receita no primeiro pedaço de papel que encontro pela frente ou, como acontece com mais frequência, anoto nos azulejos da minha cozinha!

Mas não dou duas horas para aquele pedaço de papel, normalmente engordurado, com alguma comida grudada e com um garrancho, se perder pela minha cozinha, ser levado por duendes ou ir brincar de esconde-esconde no mesmo lugar onde ficam os elásticos de cabelo perdidos! E no azulejo não é diferente: apesar de não ter como os duendes tirarem o azulejo de lá, em pouco tempo a caneta começa a borrar ou meus filhos resolvem desenhar por cima.

Por causa disso já perdi muitas receitas. Uma delas, era a de um bolo de mexerica que eu fiz no final de 2008. Era uma tarde chuvosa e tinha acabado a energia. Eu não estava na minha casa, mas estava decidida a fazer um bolo de mexerica. Sem internet pra pesquisar ou livros pra folhear, escrevi meio de cabeça uma receita padrão de bolo, fiz e ficou uma exatamente o bolo de mexerica que eu estava com vontade de comer naquele dia. Repeti o bolo mais uma vez naquela semana, e como era de se esperar, perdi (ou o duende levou) o papel onde eu tinha anotado a receita.

Quase 3 anos depois, pego, despretensiosamente, uma revista antiga de gastronomia para folhear e o que encontro no meio das páginas? A receita do bolo de mexerica! No mesmo dia, comprei mexericas para fazer o bolo! E ficou exatamente como o bolo daquele finalzinho de 2008!

Mas dessa vez, pra não marcar bobeira, anotei a receita do bolo de mexerica no novo aplicativo da Sadia, o Meu Livro de Receitas.

Através desse aplicativo, que funciona como uma rede social de culinária, você pode trocar, ver e comentar as receitas dos seus amigos, assim como salvar suas receitas favoritas, incluindo fotos e até mesmo vídeos. E tudo isso, através do Facebook!

Outra vantagem do aplicativo Meu Livro de Receitas da Sadia, é que através dele fica super fácil encontrar sugestões de pratos para o dia-a-dia, desde entradas e petiscos, passando por pratos principais e sanduíches, até sobremesas e outros docinhos. Ou até mesmo em categorias que você mesmo pode incluir!

Acessem o Meu Livro de Receitas da Sadia e cadastrem suas receitas preferidas, compartilhe com os amigos e não perca mais receita nenhuma anotada em papelzinho!

E como receita de estreia, vocês podem colocar essa de bolo de mexerica, que é bem gostosa e uma delícia pra comer no lanche da tarde.

Bolo de Mexerica

Ingredientes
- 250ml de suco de mexerica; 
- 125ml de óleo;
- 125ml de leite;
- 4 ovos; 
- 2 xícaras de farinha;
- 1 e 3/4 de xícara de açúcar;
- raspas de uma mexerica;
- 1 colher de sopa de fermento em pó; 

Preparo:
Numa tigela grande, misture a farinha e o açúcar. Em outra tigela, misture o suco, o leite, o óleo e os ovos e as raspas de mexerica. Adicione essa mistura líquida nos ingredientes secos e mexa com uma colher de pau até a massa ficar homogênea. Acrescente o fermento, mexa e coloque a massa numa forma redonda  de 24cm com furo no meio, untada e polvilhada. Asse em forno médio, 180C.

São Pedro não tem noção de “meio termo”. Li essa “brincadeira” em algum lugar nesse final de semana… e é verdade! Estávamos engatando uma primavera ensolarada, mas estamos novamente enfrentando dias chuvosos e friozinhos. Mas eu amo os dias frios… por uma razão básica: gosto de “ficar quentinha”. Gosto muito de cachecóis, casacos pesados, botas, edredons, chás, e claro… não poderiam ficar de fora – sopinhas fumegantes… e aconchegantes!

Tenho uma medida bem particular para consumir sopas: gosto tanto, que só paro de comer quando canso… ou quando a sopa acaba… o que acontecer primeiro! Ok, é um tanto exagerada a medida, mas quando percebo, já repeti algumas cumbucas ou pratos, sempre acompanhadas de um pãozinho crocante, um fio de azeite, uma pimentinha.

Essa é uma receita que me surpreendeu bastante! Estamos mais acostumados a consumir sopa de feijão carioca ou rosinha, mas essa sopa de feijão branco fica muito saborosa e como disse minha mãe, que provou algumas cumbuquinhas dela também, é uma sopa “levanta defunto”!

Se levantou algum defunto, eu não sei… mas que vale a pena conferir, ah, isso vale!

- 1 xícara (chá) de feijão branco
- Água fervente (ou caldo de sua preferência) o quanto baste (aproximadamente 1 ½ l)
- ½ folha de louro
- 3 colheres (sopa) de azeite comum
- ½ cebola picada
- 2 dentes de alho picados
- 1 xícara de vagem picada
- 1 xícara de cenoura picada em cubos
- ½ xícara de costelinha defumada (ou lombo canadense, se quiser uma opção mais light)
- Sal e pimenta do reino para temperar
- Folhas de salsinha para decorar

Leve o feijão branco para cozinhar em água fervente (junto com a meia folha de louro) até ficar bem macio. Se a água evaporar, vá acrescentando mais água, até o fim do cozimento. Estou sugerindo "meia folha" de louro porque prefiro um sabor um pouco mais suave. Se você gostar do louro mais pronunciado, pode colocar uma folha inteira. Reserve.

Aqueça o azeite numa panela e acrescente a cebola e o alho, até dourarem. Junte o feijão cozido, tempere com sal e deixe ferver por alguns minutos.

Bata tudo no liquidificador.

Volte o creme batido à panela, junte a cenoura e a vagem. Acrescente a costelinha defumada picada em cubos pequenos, verifique o sal e finalize com pimenta do reino moída na hora, se gostar.

Se quiser, acompanhe com esses croutons… não tem como ficar melhor!

Hmmmm… não é perfeita para “ficar quentinho”?

Já tem alguns dias que estávamos morrendo de vontade de vir contar uma novidade pra vocês:

Fomos convidados a fazer parte do projeto blogueiros convidados, do site do canal GNT!

Lá vai ser um outro canal pra mostrarmos nossas receitas! Toda semana, teremos uma novidade por lá.

A nossa primeira missão foi criar uma receita diferente de pão. E a Renata fez uns pãezinhos com recheio de avelã e cacau que vou falar: ficaram frenéticos! Sintam o drama:

O mais legal é todo o povo que está com a gente no projeto: As meninas do SuperZiper, a Thalita, do Casa de Colorir, a Cami, do Na minha Panela, a Ana Carolina, do Hoje vou assim off, dentre outros bambas.

Corram lá no site da GNT, conheçam o projeto e vejam a receita do pão. E venham dar parabéns pra gente, né? Afinal, nosso plano de dominação mundial continua avançando!

Quem me conhece, sabe: o meu negócio é festa!

É tanta correria, tantas coisas pra fazer, que eu valorizo cada momento que consigo reunir os amigos, pra comemorar qualquer coisa. Não preciso de um motivo específico, ou data especial. A equação é simples: amigos + boa comida + boa bebida + boa música = felicidade.

E é por esse motivo que fiquei feliz da vida, ao ser convidado pra conhecer e ajudar a desenvolver o novo aplicativo de Facebook que a GE está lançando.

A ideia é bem bacana: crie um grupo de amigos, crie um evento e o aplicativo vai te ajudar a organizar tudo. Desde a escolha dos pratos da noite (com receitas, inclusive), lugar, horário, enquetes com os amigos, dentre outras coisas.

Além de ajudar a desenvolver o novo app, eu tive a honra (e a sorte) de ser o primeiro escolhido pra um Open House. Os caras foram demais: trocaram os eletrodomésticos da minha cozinha (alguns, como meu forno, estavam beeeem cansados), vieram até aqui, com um chef e bebidas do mais alto garbo e fizeram a festa pra mim e pros meus amigos.

Só posso dizer uma coisa: Foi fantástico! Logo mais eu venho contar pra vocês, tintim por tintim, como foi a festa.

Bora conhecer o novo app deles e organizar a festa de hoje na sua casa? Afinal, amanhã é feriado!

Sabe quando sonhamos acordados com o que faríamos se ganhássemos na megasena? Se, de repente, tivéssemos 300 milhões numa conta bancária, com direito a comprar e fazer tudo que quiséssemos?

Eu tenho uma lista bastante extensa sobre o que faria se ficasse milionária do dia pra noite, e nela está, entre as primeiras opções, um belo café da manhã diário, daqueles dignos de hotel 5 estrelas, à minha disposição ao levantar da cama… AMO cafés da manhã longos, com tudo que temos direito e, de preferência, uma excelente companhia para bater papo, olhar nos olhos, contar as migalhinhas de pão. Ops! Mas esse “item” não posso comprar nem com meus 300 milhões… hehehe

Esse é um dos bolos que estaria nessa mesa milionária. A receita é da queridíssima Heloisa Bacellar, e além de bastante leve e saudável, fica perfeito com uma das minhas sobremesas favoritas – uma saladinha de frutas bem fresquinha, geladinha, feita na hora, como acompanhamento.

Para o bolo:

- 2 ½ xícaras de farinha de trigo
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- ½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
- 125 g de manteiga em temperatura ambiente
- 1 ½ xícara de açúcar
- 3 ovos
- 1 xícara de iogurte natural (ou 200g)
- Raspas e suco de 1 limão
- Manteiga para untar a forma
- Farinha de trigo para polvilhar

Misture numa tigela a farinha, o fermento e o bicarbonato e reserve.

Bata com uma batedeira a manteiga e o açúcar até formarem um creme fofo, e junte os ovos, um a um, incorporando e batendo mais um pouco. Acrescente o iogurte, o suco e as raspas de limão e bata até obter uma massa lisa.

Em seguida, com uma espátula, incorpore delicadamente os ingredientes secos.

Despeje a massa numa assadeira untada e enfarinhada e asse em forno médio (180oC) por aproximadamente 45 minutos, até que o bolo esteja dourado e crescido.

Espere esfriar e desenforme.

Para a saladinha de frutas:

- 1 caqui chocolate
- 1 kiwi
- 6 morangos cortados ao meio
- 1 laranja picada em gomos

Corte todas as frutas em cubos pequenos, e sirva geladinha, junto ao bolo.

E se você ainda não ganhou na megasena como eu, não espere isso acontecer para ter um café da manhã dos campeões…  aproveita o feriadinho que está chegando e se dê esse presente! Afinal, a riqueza dessa vida está justamente nas pequenas coisas, não é?

Sabe aquelas receitas que sempre são lembradas com carinho, por causa de um momento especial e que quando pensamos nela, respiramos de forma profunda e satisfeita? Então, essa receita pra mim, causa exatamente isso!

Tudo começou quando o Arnaldo, meu  filho mais velho tinha quase 2 anos. Lembro de ter ido na feira com ele, de dividir um pastel e um caldo de cana, comprar frutas e por fim, passar na banca do peixe.

Enquanto o peixeiro já preparava as tirinhas de peixe pra mim, fiquei mostrando aqueles peixes todos pro meu filho e ele achando tudo aquilo o máximo: “Olha mãe, aquele ainda tem olho!”

Depois de chegar em casa, começo a preparar o peixe. Arnaldo lá, olhando atentamente tudo o que eu fazia. Lembro que enquanto o peixe estava no forno, fui preparar o molho tártaro. Quando peguei um pepininho na mão, ele arregalou os olhos grandes dele e perguntou o que era aquilo. Expliquei que era um pepino em conserva e que era muito gostoso, e ofereci um para ele experimentar.

Ele deu uma mordida pequena. Mastigou. Engoliu. Em seguida, colocou quase que o pepininho inteiro na boca e mastigou vorazmente, como um homem das cavernas mastigando um pedaço de carne de brontossauro. E pediu mais um. E mais outro. E mais outro e outro. E naquele dia, nascia o amor do meu filho por pepino em conserva, fato que me deixou orgulhosa, já que eu também morro de amores por ele!

Depois da overdose de pepinos, ele já de barriga cheia, conseguiu comer apenas um ou dois pedacinhos de peixe, uma ou duas colheradas cheias de molho tártaro (sim, ele comeu molho tártaro de colher, como quem comia uma papinha) e disse que estava satisfeito.

Apesar de ter sobrado pra mim a missão de acabar com aquela assadeira de peixe sozinha, fiquei feliz da vida, por que naquela dia, afinal de contas, meu filhou mostrou o seu DNA e o seu amor por pepininhos em conserva, assim como a mãe dele!

Tirinhas de peixe com molho tártaro

Ingredientes:

peixe:

- 450-500g de peixe branco mais firme, como linguado ou bacalhau fresco, cortado em tiras;
- 4 colheres de sopa de farinha de trigo;
- 1 ovo grande, batido;
- 100g de farinha de rosca ou panko (usei panko);
- 2 colheres de sopa de sementes de gergelim;
- azeite;
- sal e pimenta-do-reino à gosto

molho tártaro:

- 3 colheres de sopa de creme de leite fresco;
- 3 colheres de sopa de maionese;
- 1 colher de chá de mostarda Dijon;
- 4 ou 5 pepininhos em conserva, bem picadinhos;
- 1 colher de sopa de alcaparra, escorrida e picada;
- 1 colher de sopa de suco de limão;
- 1 colher de sopa de azeite;
- salsinha picada;

Preparo:
Pré-aqueça o forno a 220C.  Cubra uma assadeira grande com papel alumínio e pincele bem com azeite de oliva. Separe 3 pratos fundos ou 3 tigelas. Na primeira, coloque a farinha de trigo e tempere bem com sal e pimenta. Na segunda, coloque o ovo batido com uma pequena pitada de sal e finalmente na terceira, coloque a farinha de rosca ou panko, misturado com o gergelim.

Passe as tiras de peixe primeiramente na farinha de trigo temperada, em seguida no ovo batido e por último na mistura de farinha de rosca e gergelim e coloque as tirinhas de peixe, numa única camada, na assadeira já preparada. Cubra as tiras de peixe com mais um pouco de azeite e leve a assadeira ao forno.

Asse por alguns minutos, até ficarem douradas na parte de baixo. Vire as tiras de peixe, assando-as do outro lado por mais alguns minutos.

Enquanto as tirinhas assam, prepare o molho tártaro: misture todos os ingredientes numa tigelinha de servir.

Retire o peixe do forno e sirva com o molho tártaro, preferencialmente num sábado e acompanhado de uma cerveja bem gelada!

Quando você pensa em gastronomia responsável, o que vem na sua cabeça? Na minha, vem o uso de ingredientes orgânicos e regionais, o não uso de espécies em extinção e receitas sem desperdício. E é exatamente isso que o site Gastronomia Responsável propõe.

O movimento Gastronomia Responsável, idealizado pela Fundação Grupo Boticário de proteção à Natureza convida, inicialmente, chefs de cozinha curitibanos a criarem pratos que unem alta gastronomia e a conservação da natureza, onde uma parte do valor dos pratos vendidos é revertida para as ações de conservação da natureza da Fundação Grupo Boticário. Dos restaurantes participantes, eu conheço o Gepetto Pizza & Cucina e posso afirmar que não é a toa que o restaurante já foi eleito pela Veja, por 4 anos consecutivos, como a melhor pizza de Curitiba! E lá você pode pedir uma pizza individual com brie e carcciofi para colaborar com o movimento.

O site Gastronomia Responsável também nos convidou para realizar uma das receitas que eles sugerem na área de receitas! Vale à pena conhecer, lá tem muitas opções de preparos com produtos orgânicos e sugestões de reaproveitamento de alimentos que sempre devem estar à mão na cozinha.

Escolhemos a receita de alfajor de quinua, que utiliza o princípio do uso de alimentos orgânicos. Mas quando lemos a receita, tivemos a idéia de transformar o alfajor numa sobremesa rápida e fácil, apenas deixando uma base de massa, cobrindo com o doce de leite e o coco, como uma tortinha, perfeita para encerrar uma refeição! E o mais bacana, é que além da massa ser super gostosa, essa é uma receita que não contém glúten, sendo apropriada para pessoas com doença celíaca.

Alfajor (ou tortinha) de quinua com doce de leite e coco

Ingredientes:

- 250g de manteiga sem sal, amolecida;
- 3 gemas;
-100g de açúcar;
- 1 xícara de amido de milho;
- 1 xícara de fécula de batata;
- 2 colheres de chá de fermento em pó;
- 1/4 de xícara de farinha de quinua orgânica;
- 1 colher de sopa de raspas de casca de limão;
- 1 colher de sopa de essência de baunilha;
- 1 pote de doce de leite;
- 1 coco fresco ralado ou um pacotinho de coco seco em flocos;

Preparo:

Misture o amido de milho, a fécula de batata e o fermento. Em um recipiente, bater as gemas uma a uma com a manteiga e o açúcar até formar um creme. Adicionar a essência de baunilha e aos pouco ir adicionando o amido e a fécula, a farinha de quinoa, as raspas de limão e misturar.

Coloque a massa com numa assadeira untada (usamos uma quadrada, com 25cm) e coberta com papel manteiga e asse em temperatura média até que a massa esteja cozida e não escura. Retire do forno e reserve até esfriar. Com ajuda de um cortador, corte a massa em círculos. Cubra cada círculo com uma colher de doce de leite e decore com o coco ralado por cima.

Se desejar fazer um alfajor, como o site propõe, asse a massa numa assadeira maior, deixando a massa com 1cm de espessura. Corte a massa com um cortador redondo e recheie com o doce de leite e o coco, cobrindo com outro círculo de massa, como um sanduíche.

Conheça mais sobre o trabalho da Fundação no site, Twitter e Facebook. E lembrando que para acessar essa receita de alfajor e mais outras receitas bacanas e com o propósito do movimento Gastronomia Responsável, acesse aqui!