Com a ajuda de um artigo da revista Scientific American de 1974, algumas outras informações online, uma pistola de ar comprimido, um tubo de PVC e uma câmera fotográfica, o engenheiro e fotográfo americano Alan Sailer faz o que eu e um monte de gente por aí adoraria fazer: explodir coisas!

Na garagem de sua casa, ele começou a fazer experimentos tirando fotos usando a técnica de High Speed, onde as imagens são feitas usando uma velocidade mega rápida do obturador e até meados de 2009 ele era apenas um fotógrafo desconhecido. Até que um dia alguém publicou suas fotos em redes sociais e elas se espalharam rapidamente, fazendo que seu site tivesse uma quantidade enorme de acessos. Tanto, que Alan foi procurando por várias revistas, jornais e até programas de TV.

Nesses 3 anos, Alan já fotografou milhares de coisas, mas as que eu mais gostei foram doces sendo explodidos e lá no Flickr tem uma galeria só deles! Veja algumas fotos:

Se quiser ver as outras fotos do Alan, acesse a galeria de fotos dele no Flickr.

(via @esterbeatriz)

Vocês devem ter notado que eu não sou “dos doces”. Apesar de ser uma formigona faminta, não tenho lá muita habilidade para a confeitaria. A Renata que tem me ensinado muito nessa área, ela sabe muito!

Então, quando a gente não domina a habilidade… apelamos para a criatividade, não é?

Essa dica de sobremesa é incrível! Você precisa apenas de figos bonitos, chantilly (usei um industrializado), alguns suspiros e mel.

Lave bem os figos, corte-os ao meio e leve-os ao fogo com uma frigideira antiaderente. Você vai precisar de um pouco de jeito, mas é bem fácil: com delicadeza, “esfregue” suavemente as metades dos figos na frigideira, sem apertar, somente o suficiente para que eles não grudem. Não é necessário óleo, manteiga, açúcar, nada. Apenas o contato do calor da frigideira com a fruta faz com que elas se caramelizem levemente. Retire do fogo e reserve.

Sirva em porções individuais, com duas metades de figos caramelizadas, um pouco de chantilly, um a dois suspiros esmigalhados grosseiramente e um fiozinho de mel.

Voilá! Você tem uma sobremesa deliciosa, rápida e muito chique! E se alguém perguntar como se chama, diga da maneira mais displicente possível:

“ah, resolvi desconstruir um merengue!”

Outra sugestão feita dessa forma que também fica divina são esses espetinhos de frutas com mel.

Há 18 anos, comi o melhor bolo da minha vida. Tudo começou na rua onde eu morava quando criança. Estudava de manhã, e como toda pré-adolescente faminta, chegava da escola na hora do almoço com um buraco negro no estômago, de tanta fome. Num belo dia, a pouquíssimos metros da minha casa, senti um cheiro delícia de bolo, mas nem procurei saber de onde era. Só imaginei que o dono da casa era alguém com sorte, por ter bolo saindo do forno em plena hora do almoço. No outro dia, no mesmo lugar, o mesmo cheiro. E no outro, no outro. Aquilo era quase que uma tortura pra mim, porque a casa ficava bem no final do trajeto escola-casa, já no ápice da minha fome.

Depois de vários dias passando por ali, perguntei aos meus pais se eles sabiam porque aquela casa cheirava doce todos os dias. Eles me contaram que recentemente abrira uma fábrica de bolos, doces e salgados para festa naquele lugar. Meses depois, aquele cheiro todo se materializaria finalmente na forma do meu bolo de aniversário.

Algumas poucas semanas antes do meu aniversário, minha mãe chegou com um folheto da tal confeitaria, me pedindo para escolher o sabor do meu bolo. Meu pai, já saiu logo na frente, falando: “escolhe esse aí de papo-de-anjo, é o melhor do mundo!”. Quê? Eu nunca tinha ouvido falar em papo-de-anjo e  também não entendi direito a explicação do meu pai sobre o que se tratava, mas ele me disse que eu não me arrependeria. Mas isso bastou para minha escolha.

E o dia da festa chegou. Meu pai fez o lanche de pernil que eu tanto adorava, com mini pão francês dentro do saquinho de papel e tinha também guaraná, coxinha, meus vizinhos e melhores amigos e Ace of Base – The Sign, tocando (era 1994 e só tocava essa música em 1994). Até que chegou aquele momento mais constrangedor do mundo, o de cantar parabéns (tenho fobia de pessoas cantando parabéns pra mim). Depois de morrer de vergonha dez vezes com a cantoria e em seguida morrer de vergonha mais vinte, com aquele bando de gente cantando “com quem será”, finalmente pude cortar o bolo, mas fazendo pedido e cortando o bolo de baixo pra cima pra subir na vida, como ato final daquele  ritual constrangedor.

E aí, como boa anfitriã, fiquei lá distribuindo rapidamente os pratinhos de bolo para os meus convidados (rapidamente, estilo linha de produção chinesa), só pra poder chegar logo a minha vez de comê-lo. E chegou minha vez. E logo na primeira garfada, me dei conta de que aquele era o bolo mais incrível que eu já tinha comido em toda a minha vida de 10 anos. Era pão-de-ló branco, coberto com papo-de-anjo, pão-de-ló de chocolate, algum outro recheio cremoso que não lembro, mais uma camada de pão-de-ló branco e finalmente coberto com marshmallow, fios de ovos e frutas.

Meu pai, sempre precavido (ou conhecendo a filha faminta que tinha), encomendou uma quantidade bem maior de bolo do que era necessário, e por isso, sobrou bastante. Mas como em toda festa infantil feita em casa, a hora de dar tchau sempre era seguida de: “ahhh, já vai? leva um pedacinho de bolo!”. Mas eu queria ficar tanto com aquele restante de bolo só pra mim, que cochichei umas 27 vezes para a minha mãe, falando para ela parar de ficar dando meu bolo, porque ele era meu (só meu, meeeeu, mwahaha!).

No dia seguinte, pulei da cama como se fosse manhã de Natal, quando gente pula cama correndo pra brincar com brinquedo novo. Só que era pelo bolo. Desci as escadas e fui correndo pra cozinha pegar um pedaço dele. E continua sendo manhã de Natal a cada vez que eu repito essa receita!

Dezoito anos depois, meu filho mais velho fez o seu oitavo aniversário. Fiz esse bolo numa festa surpresa, simples, decidida e organizada de um dia para o outro. E rodeado das pessoas que mais gostamos, vi meu filho se emocionar na hora da surpresa. Ele me disse que é o melhor bolo que ele já comeu. Agora é só esperar 18 anos pra ver se esse realmente foi o melhor bolo da vida dele.

Bolo de nozes e papo-de-anjo

pão-de-ló de nozes – rende 3 camadas de bolo de 20cm (adaptado daqui)
- 160g de farinha de trigo;
- 30g de amido de milho;
- 1/4 de colher de chá de sal;
- 70g de nozes processadas;
- 60ml de óleo vegetal;
- 30ml de óleo de nozes;
- 6 ovos;
- 2 gemas;
- 225g de açúcar;

Unte com manteiga e polvilhe com farinha 3 formas redondas de 20cm*.
Numa tigela, coloque o amido, a farinha e o sal. Peneire essa mistura 3 vezes, adicione as nozes, misture e reserve. Coloque o óleo numa tigela grande e também reserve.
Coloque os ovos, as gemas e o açúcar na tigela da batedeira e leve ao banho maria, mexendo constantemente com um fouet, até que essa mistura atinja 34oC num termômetro culinário. Se você não tiver um termômetro, teste se está bom pegando um pouco da mistura e esfregando-a entre os dedos. A mistura deve estar lisa e os grãos de açúcar devem ter se dissolvido por completo.

Coloque essa mistura na batedeira e bata em velocidade máxima até que triplique ou até quadruplique de volume. Para testar se você já bateu o suficiente, levante o batedor da batedeira. A massa quando cair, deve formar fitas na supercífie e não afundar.

Coloque  1/3 da mistura de farinha na mistura de ovos e com o auxílio de um pão duro, agregue delicadamente, de baixo para cima, até que se misture por completo. Repita esse processo por mais 2 vezes.

Pegue mais ou menos 1 xícara da massa, e coloque na tigela reservada com o óleo. Misture bem, até que fique totalmente homogêneo. Volte essa mistura para a massa, e agregue com o pão duro, também mexendo de baixo para cima, até que se misture por completo.

Distribua a massa igualmente entre as 3 formas untadas e reservadas e leve ao forno pré-aquecido em 180oC. Asse até que, colocando o dedo na superfície do bolo e apertando um pouco, a massa volte e não afunde e o bolo começe a se desprender da lateral da forma. Ou faça o teste do palito.

Retire os bolos do forno e deixe esfriar uns 5 ou 10 minutos. Com o auxílio de uma espátula pequena ou de uma faquinha, desprenda toda a lateral do bolo, com cuidado. Deixe os bolos na própria forma até que esfriem por completo.

Dica: O ideal para esse tipo de bolo, é assar a massa num dia e recheá-lo no dia seguinte.

*caso não tenha 3 formas desse tamanho, o ideal seria dividir a receita em 3 e assar os bolos um por um.

recheio de nozes (daqui)
- 2 ovos
- 1 gema;
- 150g de açúcar;
- 45g de farinha de trigo;
- 250ml de leite integral;
- 60g de nozes processadas;
- 45g de manteiga sem sal;
- 1 colher de chá de extrato de baunilha;

Coloque o leite numa panela e leve-o para aquecer. Enquanto isso, bata na batedeira os ovos, a gema e o açúcar até que vire um creme esbranquiçado. Coloque a farinha e bata até ficar homogêneo. Quando o leite estiver quase fervendo, retire a panela do fogo e com cuidado, coloque o leite na mistura de ovos, com a batedeira ligada na velocidade mais baixa. Assim que colocar todo o leite, verta a mistura para panela e leve ao fogo baixo novamente, mexendo constantemente até que engrosse, uns 2 ou 3 minutos. Desligue o fogo, acrescente a manteiga, as nozes e o extrato de baunilha. Coloque o creme numa tigela e cubra-o diretamente com plástico filme e leve a geladeira até que se esfrie por completo.

recheio de papo-de-anjo (para uma forma de 20cm)
- 8 gemas;
- 200g de açúcar;
- 250ml de água;
- 1 colher de sopa de cachaça envelhecida (opcional);
- 1 pau de canela pequeno (opcional);

Unte com manteiga e polvilhe com farinha uma forma redonda de 20cm. Bata as gemas na batedeira, em volocidade alta até que vire um creme bem fofo e espesso. Coloque as gemas na forma e leve ao forno pré-aquecido em 180oC, até que asse por completo. Para saber se assou, faça o teste do palito. Enquanto isso, coloque  o açúcar e a água numa panela e leve ao fogo alto, até que atinja o ponto de fio fino (aquele onde a calda começa a borbulhar nas laterias da panela e quando você colocar um pouco da calda num copo com água, ela se desfaz imediatamente) ou 103oC num termômetro culinário.

Quando a calda estiver pronta, desligue o fogo e reserve por 10 minutos. Faça furos com um garfo em toda a superfície do bolo de gemas. Coloque toda a calda na forma e reserve até a hora de montar o bolo.

cobertura de marshmallow
- 300g + 2 colheres de sopa de açúcar;
- 2/3 xícara de água;
- 2 colheres de sopa de glucose de milho;
- 6 claras;
- 1 colher de chá de extrato de baunilha;

Coloque os 300g de açúcar, a água e a glucose de milho numa panela e leve ao fogo médio até que atinja 110oC (ponto de bala mole). Quando a calda estiver quase atingindo a temperatura desejada, bata as claras em neve. Assim que as claras ficarem brancas, com a batedeira em velocidade alta, coloque as duas colheres de sopa de açúcar restantes, uma de cada vez.

Quando a calda atingir 110oC, retire-a do fogo e com cuidado, despeje-a em fio nas claras, em velocidade média. Assim que colocar toda calda, aumenta a batedeira para a velocidade máxima, batendo até o bowl da batedeira esfriar por completo, mais ou menos 7-8 minutos. Coloque o extrato de baunilha e bata somente até misturar. Use imediatamente.

calda para molhar o bolo
- 200g de açúcar;
- 250ml de água;
- 2 paus de canela;

Coloque todos os ingredientes numa panela pequena e assim que levantar fervura, desligue o fogo. Transfira a calda para um recipiente, junto com os paus de canela e espere esfriar completamente antes de usá-la.

montagem
Fazer  bolos de camadas não é difícil, mas o processo é um pouco longo e ter tudo organizado é fundamental para você não arrancar os cabelos de nervoso. Para ficar mais fácil e não te enlouquecer na hora da montagem, siga esse passo-a-passo, com a ordem das etapas:

No dia anterior que você vai servir o bolo:
- começe fazendo as 3 genóises.
- enquanto os bolos estão no forno, faça o creme de nozes e a calda para molhar o bolo.
- retire os bolos do forno, espere que esfrie, descole os bolos das laterais e cubra com plástico filme, diretamente nas formas.
- cubra também o creme de nozes com plástico filme, diretamente colado em sua superfície e guarde a calda na geladeira, num recipiente bem fechado (calda de açúcar absorve odores facilmente, então cubra bem pra não arriscar molhar seu bolo com calda cheirando geladeira!)

No dia se servir o bolo:
- Na hora da montagem, retire o creme de nozes e a calda da geladeira. Faça o papo-de-anjo e assim que ele ficar morno, proceda com a montatem da seguinte forma:

1. no prato onde for servir o bolo, coloque um disco de papelão ou o fundo de uma assadeira removível em baixo (ajuda para sustentá-lo e deixá-lo centralizado no prato;
2. coloque a primeira camada de bolo, molhe bem com a calda e coloque o papo de anjo;
3. coloque outra camada de bolo, molhe novamente com a calda e cubra com o creme de nozes;
4. por fim, coloque a última camada de bolo e molhe com a calda;

- Ao final dessa etapa, se ainda faltar muito tempo pra hora da festinha (você pode montar o bolo de manhã, por exemplo, deixá-lo na geladeira durante o dia e cobrir com o marshmallow algumas horas antes, caso a festinha seja à noite, como foi o meu caso) você pode cobrir bem o bolo com plástico filme e levar a geladeira por algumas horas, até a hora da cobertura.
- Mais ou menos umas 3 ou 5 horas antes de servir o bolo, retire o bolo da geladeira, cubra com o marshmallow e decore-o. Nesse momento, o bolo aguenta bem algumas horas fora da geladeira, sem o marshmallow derreter.

Espero que a história se repita e que o amor por esse bolo continue hereditário.

Divertida e emocionante.

Foram essas as duas palavras que eu encontrei ao ver a ação feita pela rede de fast-food Wimpy, lá da África do Sul.

Imagine-se com algum problema de visão, em que você não consegue saber o que está a sua frente, na mesa. Difícil, não?

E foi com todo o cuidado do mundo que os caras da Wimpy conseguiram dar a oportunidade para alguns deficientes visuais pudessem ler o que estavam prestes a comer.

Fizeram isso de uma forma bem simples: O gergelim do pão de hamburguer estava disposto de forma a passar uma mensagem em braile. Sensacional! Olhem só:

A cara de felicidade deles, por um gesto tão simples. Fantástico!

 

Vocês já devem saber: eu não gosto de frango! Entre todas as opções de proteína que temos, frango é, de longe, o que eu menos prefiro. Aí você deve estar se perguntando que raios uma pessoa que não gosta de frango vem aqui justamente falar de receitas com ele?

 

E mais, vou adicionar mais uma receita às muitas que já sugeri com ele: como o “quase sem tempero” (que fica super saboroso!), ou com molho de leite de coco, ou frango a passarinho, ou uma “especialidade da minha casa”, o frango assado com molho de laranja ou até um frango ao molho barbecue, que aprendi a fazer com o Leandro e é dos deuses!

Se você reparar bem, em todas as receitas, dou um jeito de “disfarçar” o sabor do frango, ou tentar variar ao máximo as receitas comuns, para que eu mesma não desista do preparo antes mesmo de começar.

Mas por estar sempre entre os top 3 alimentos mais recomendados em dietas para emagrecimento e a gente estar sempre lutando com a balança, não tem jeito: uma hora ou outra, temos que optar por ele.

Essa é uma combinação que testei e eu adorei! Além de ser de baixa caloria, por utilizar um “carboidrato do bem", é super fácil de fazer. A batata doce tem um sabor muito particular, e casa perfeitamente com o frango:

- 250g de peito de frango picados em cubos de 2cm
– 1 dente de alho amassado
– 3 colheres (sopa) de suco de limão
– 1 cebola cortada em fatias
– 2 colheres de azeite comum
– 500g de batatas doces cortadas em rodelas de 1cm
– ½ xícara (chá) de água
– Sal e pimenta do reino a gosto
– Salsinha picada para decorar

Tempere o frango com o alho e o limão e deixe marinar por uma hora.

Leve a cebola ao fogo com o azeite e deixe dourar bem. Acrescente o frango, tempere com sal e pimenta e refogue até ficar bem dourado. Retire e reserve. Cubra o fundo da mesma panela (que estará com o dourado da cebola e do frango) com as rodelas de batata doce, retorne o frango à panela por cima da batata, coloque a água e deixe cozinhar, em fogo bem baixo, por aproximadamente 20 minutos ou até que as batatas fiquem macias.

Sirva com salsinha picada.

A batata vai caramelizar ligeiramente… e a combinação é sensacional!

Desde que o Cozinha Pequena começou, ele já trocou de cara algumas vezes. E assim que o Lê e a Deh me convidaram para o blog, me incumbiram a missão de criar um logo novo para o site. Para quem não sabe, eu já trabalhei nessa área de webdesign, mas eu diria que foi uma carreira (bem) curta, porque nunca fui tão feliz ali, como eu sou feliz quando estou na cozinha. E eu sempre digo que a minha faculdade de desenho industrial serviu para duas coisas: aprender a fazer convite de aniversário para os meus filhos e rabiscar uma ou outra coisa no illustrator!

E um dia eu fui lá, rabisquei, rabisquei e rabisquei mais um pouco. Pensei em como expressar o objetivo do blog num simples desenho. E passou algum tempo, até que a lampadazinha acendeu e eu consegui. Fiz um esboço e prontamente mostrei pra Deh e pro Lê, que sacaram a ideia e adoraram.

E essa é a nossa nova marca! É uma planta baixa, que representa a nossa cozinha.

E nossas cozinhas são de fato pequenas, mas o que acontece lá dentro  a gente consegue expandir para outros lugares. Muitas coisas que aprendemos ali na cozinha, tanto sozinhos, como quando cozinhamos juntos, a gente estende para a nossa vida fora dela. E tem o vermelho, que representa a nossa paixão, o calor, o fogo. A paixão que temos em cozinhar, em deixar feliz as pessoas que amamos fazendo o prato preferido, em reunir as pessoas em volta da mesa e ter a garantia que todos ali se divertiram, deram muitas risadas e sentiram aquele conforto da alma. E, claro, em dividir um pouquinho disso tudo com vocês, leitores queridos, para que vocês possam levar o mesmo para as suas pessoas queridas.

Além do logo novo, mudamos um pouco outras coisas por aqui. E fiquem ligados, porque para comemorar essas mudanças todas, vamos em breve sortear algumas coisas bem bacanas!

E aí, gostaram da nossa cara nova?

 

Antes (beeeem antes!) de começar a cozinhar, eu já adorava ler receitas, ver fotos de comida e sempre tive uma grande curiosidade em saber como um determinado alimento foi preparado ou bem como os ingredientes usados na minha receita de bolo preferida foram produzidos.

Essa curiosidade toda veio do meu pai, que adorava me contar como os animais eram criados e abatidos, qual o país de origem das frutas que ele comprava pra mim na feira ou até mesmo como era o plantio das verduras que eu nunca comia, pra ver se depois da história eu me animava em mandar pra dentro nem que fosse uma única folha de alface!

E para me ajudar nessa herança curiosa que meu pai me deixou, a Bunge, que é uma das principais empresas de agronegócios e alimentos do Brasil, criou um app para o Facebook que conta pra gente qual a origem de um determinado prato, desde como os ingredientes foram produzidos até ele chegar prontinho na nossa mesa!

Dá só uma olhada em como ele funciona: depois de acessar o app, eu digitei queijadinha, inspirada nessa receita linda do Lê. Daí o app monta um infográfico com a origem dos ingredientes e onde a Bunge está presente nessas etapas. Olha só:

Não é legal? Dá pra passar um tempão lendo sobre a origem dos seus pratos preferidos! Corre lá!

 

 

 

 

 

Não vou enganar vocês: quer impressionar num cardápio? Inclua chocolate. Quer dar diminuir o stress no fim de uma quinta-feira insana? Chocolate. Quer agradar a criançada? Chocolate.

Chocolate é realmente um ingrediente mágico!

Não é a primeira vez que compartilhamos com vocês um bolo de chocolate aqui no blog… eu mesma já sugeri dois, um muito tradicional, receita antiga – o Nega Maluca, outro mais “adulto”, com café, além do Melhor Bolo de Chocolate do Mundo (na minha opinião), que a Renata fez, ou o Frapê de Café (que também usa cacau na receita), lindo e mesclado do Leandro.

Em todas essas receitas, nos esbaldamos, embarcamos de volta à infância e acabamos exagerando a dose… Chocolate é bom, delicioso… mas é bastante calórico! E como resolver a épica guerra gordices versus balança, ainda mais depois das festas de fim de ano, em que tenho certeza que você, assim como eu, se empanturrou?

Ahá! Eis a solução!

Quando encontrei a receita desse bolo, desconfiei. A promessa de um bolo “light” sempre me deixa ressabiada em relação ao sabor… mas esse bolo conquistou meu coração na primeira mordida!

Nele há um ingrediente secreto – uma maçã ralada – que dá ao  bolo uma textura parecida a de um brownie. A massa fica úmida, saborosa… foi aprovadíssima!

Você vai precisar de:

- 1 xícara (chá) de chocolate em pó
- 4 ovos
- 200 ml de iogurte natural (um pote)
-  ¾ xícara de óleo vegetal (opte por canola, milho ou girassol)
- 1 e ½ xícara de açúcar mascavo
- 1 maçã ralada (o ingrediente secreto!)
- 1 xícara de farinha integral
- 1 colher (sopa) de fermento em pó

Bata bem os ovos, até se tornarem um creme esbranquiçado. Sem parar de bater, acrescente o óleo, o iogurte, o açúcar, a farinha de trigo e a maçã ralada. Ao final, incorpore o fermento em pó.

Leve para assar em forno bem quente (250oC) por 10 minutos, em seguida, abaixe a temperatura do forno para 180oC até terminar de assar. Para saber se o bolo está pronto, espete um palito de dente. Se ele sair sem resíduos de massa crua, está pronto!

Acompanha aqueles dias em que só chocolate salva… mas que não altera o tamanho da sua calça jeans no dia seguinte!