Esse risoto é de chorar, de tão bom. Cremoso, com aquele azedinho cítrico que a gente tanto gosta… É uma receita boa pra surpreender!

Fazia tempo que eu não postava um risoto… Na verdade fazia tempo que eu não cozinhava um. Mas noutro dia, num almoço de negócios, pedi um risoto al limone e fiquei com cara de tacho quando ele chegou na minha mesa: Era puro creme de leite!

E risoto, a gente sabe, não tem nada disso, né? É arroz, caldo e temperos. Fim.

Mas tudo bem… o risoto do restaurante estava até gostosinho, e foi o cliente que pagou mesmo, então tá tudo certo!

Ao menos, o risoto com creme de leite me inspirou a ir pra cozinha e fazer o meu. Que ficou uma delícia! Acompanha muito bem frutos do mar ou uma carninha de porco. Ou, faz o show sozinho, como fez aqui em casa.

Pra fazer, foi assim:

• 200 gramas de arroz arbóreo ou carnaroli;
• 1 cebola pequena picadinha;
• 1 dente de alho amassado;
• 3 colheres (sopa) de manteiga;
• 1 taça de martini dry, ou vinho branco seco. Ou mesmo de vodka;
• 1 litro de caldo de legumes;
• 4 colheres (sopa) de suco de limão siciliano;
• raspas de 1 limão siciliano;
• um punhado de sálvia picada (se não tiver, use salsinha mesmo);
• um pouco de parmesão ralado, mais uma colherada de manteiga e azeite pra finalizar.

Refogue a cebola e o alho com a manteiga. Adicione o arroz e frite por uns 3 minutos, sem parar de mexer. Adicione a bebida (eu adoro martini pra fazer risoto), depois vá adicionando o caldo, com calma, um pouquinho por vez.

Uma concha de caldo, mexe bem, até o caldo secar. Outra concha de caldo, outra boa mexida. Vá fazendo isso até o arroz ficar al dente.

Adicione o suco de limão, as raspas, a sálvia e mexa mais um pouco. Prove e acerte o sal, se necessário.

Finalize com uma colherada de manteiga, um pouco de queijo ralado e um fio de azeite, mais ou menos assim:

 Tá pronto! É servir e se preparar para os elogios!

Recebi há algum tempo um presente bacana: O novo whisky Haig Supreme. E vou te contar: Que whisky gostoso!

Criado em homenagem à família Haig, com quase 400 anos de história na elaboração de whiskies, sendo a criadora do famoso Dimple, o Haig Supreme é um blend que contém aproximadamente vinte whiskies envelhecidos em barris de carvalho europeu. De cor âmbar dourado, é encorpado e tem no paladar, os iniciais toques de madeira que dão lugar a frutas frescas e caramelo no decorrer da degustação, levando a um leve final adocicado de melão e tangerina.

Pra se beber numa boa, degustando cada momento. Se possível, junto de boas companhias, como foi o meu caso!

 E a garrafa? É linda! Adorei, depois de vazia vai virar decoração aqui em casa!

E não é que os brasileiros descobriram o Iogurte Grego?
O produto chegou às gôndolas do supermercado no ano passado e virou mania. Diversas marcas começaram a produzir, eu vejo um monte de propagandas e de gente falando que “iogurte grego é uma delícia!“.

Não vou discordar, é uma delícia mesmo. Mas tem dois problemas:

1- É caro! Uma porção de mais ou menos 100 gramas custa uns R$ 2,00.

2- Tem um monte de amido e espessantes (e por isso ele é cremoso daquele jeito).

Enfim, é um produto legal, já é um passo a frente das fábricas, mas ainda não é iogurte grego de verdade, feito apenas com derivados de leite. Tipo esse aqui, que eu fiz:

Nada mais, nada menos do que um iogurte bem espesso, adocicado naturalmente, quase que um queijo (e, pensando aqui, me deu a ideia de fazer labneh com esse iogurte, mas eu falo disso noutra hora). Cerca de 45 minutos de trabalho, umas 6 horas esperando a mágica acontecer e pronto! Você terá o verdadeiro iogurte grego em quantidade infinita (dois litros tá bom?) e por um preço camarada. Poderia ser melhor?

É tudo muito simples. Você vai usar o seguinte:

• 2 litros de leite integral;
• 1 pote de iogurte integral (cerca de 170 gramas);
• 1 pote (500 gramas) de nata (aquele creme de leite mais gordo, com 40% de gordura) ou um pote de creme de leite fresco.

Comece levando o leite ao fogo, por uns 30 minutos, sempre mexendo e tomando o cuidado de não deixar ferver. Caso ferva, baixe o fogo e continue mexendo, numa boa. Esse leite aquecido vai evaporar água e resultar num leite com maior teor de gordura.

Passados os 30 minutos, deixe o leite esfriar por uns 15 minutos e adicione a nata (ou creme de leite fresco), mexendo até tudo se juntar bem. Faça o teste da temperatura, com o dedo mesmo: Se você aguentar cerca 8 a 10 segundos com o dedo dentro do leite, é porque ele está na temperatura ideal. Tem que ser quentinho, não adianta deixar esfriar bastante, ok?

Por fim, adicione o copinho de iogurte, misturando bem. Caso seja a primeira vez que você faz, use um iogurte bom do supermercado, nas próximas vezes vá usando o iogurte que você mesmo fez.

Coloque tudo em um pote de vidro ou de cerâmica, cubra com filme plástico e, sem ter vergonha, enrole um cobertor sobre este pote, bem enrolado, como você gosta de ficar naquelas noites frias. Deixe descansar por cerca de 6 horas e verifique se está na consistência desejada. Deverá estar. Caso não esteja, embrulhe tudo novamente e deixe por mais um tempo.

Agora você tem o melhor iogurte grego do mundo, bem espesso, levemente adocicado e totalmente natural. E o melhor: Será um monte de iogurte, pra se esbaldar, fazer sorvete e tudo mais! Só de colocar um pouquinho de mel você já consegue servir uma bela sobremesa, por exemplo.

É sério: Faça!

Aqui em casa não falta mais!

 

O vídeo é de outubro de 2012, mas eu ainda não tinha visto.
Dêem uma olhada. A mensagem vale pra qualquer dia do ano!