Essa receita surgiu num desses domingos preguiçosos, em que eu não tava afim de sair de casa nem pra comprar, hum, vejamos… cerveja. Folheei um livro, me inspirei, adaptei a inspiração para o que tinha na geladeira e voilá! Lá estava um dos melhores macarrões que eu comi nos últimos tempos! Uma massa das boas, com um pesto de sabor singular, como esse de rúcula e nozes, junto de uns cubinhos de bacon beeeeem crocantes. Não tinha como ser melhor. Bem, quer dizer… com um pouquinho de parmesão ralado na hora por cima de tudo, ficou frenético!

Pra fazer, foi bem fácil. Você vai usar o seguinte:

• 1 pacote de macarrão de 500 gramas (eu usei spaghetti, mas qualquer massa longa vai bem);
• 1 pedaço de bacon de uns 200 gramas, cortado em cubinhos;
• 1 maço de rúcula bem verdinha, somente as folhas, sem os talos;
• 1 xícara de salsinha, só as folhas, sem os talos;
• 100 gramas de nozes;
• 200 ml de azeite extra virgem;
• 1 dente de alho amassado;
• 150 gramas de queijo parmesão ralado para o pesto e mais um pouco pra salpicar por cima da massa pronta.

Comece preparando o pesto: Coloque as folhas de rúcula, a salsinha, as nozes, o alho e o azeite no processador, usando a função de pulsar para picar as coisas.

Retire do processador, junte o queijo parmesão, acerte o sal, se você achar necessário, e reserve. Frite os cubinhos de bacon, deixando-os bem tostadinhos, mas sem queimar. Coloque o bacon em papel absorvente, pra escorrer a gordura. Agora é só cozinhar o macarrão al dente, de preferência uma massa longa, como um spaghetti ou fetuccine. Após estar tudo cozido, é só envolver a massa com o pesto, colocar um pouco de bacon por cima de tudo e servir.

 De preferência, com mais um pouco de parmesão por cima, claro!

Simples e delicioso, como toda massa deve ser!

O concurso foi incrível! As respostas de vocês foram adoráveis! Mas, a que me conquistou mesmo foi essa daqui:

Refeição em família é uma receita que toda casa deveria fazer! Vai uma xícara de chá de amor, uma colher de sopa de carinho, uma pitada de fofoca, 1 litro de risada, 250g de boas histórias e número de pessoas a gosto. Junte todos os ingredientes, leve a uma mesa de jantar pré aquecida e divirta-se com o resultado! Afinal, nada une tanto as pessoas como uma refeição…

Parabéns, Gabriela Milz Macedo! Você arrasou!

E a receita? Ah, vocês acham que eu ia esquecer?

Nosso paladar percebe quatro sabores básicos: doce, salgado, azedo e amargo, além de uma série de variações que, teoricamente, foram denominadas como “impressões sensoriais bucais”. Entre estas variações está o mentol, que confere ao paladar a sensação de frescor. A menta combina muito bem com a acidez e a doçura deste prato.

Pra fazer essa receita para 6 pessoas você vai utilizar o seguinte:

• 1/2 melancia;
• 5 colheres (sopa) de suco de limão;
• 6 colheres (sopa) de açúcar;
• 12 balas de menta.

Esprema o limão, juntando seu suco com o açúcar e mexendo bem para dissolver.

Remova a casca e corte a casca da melancia em pedaços, retirando o máximo de caroços que você puder.

Transfira a melancia cortada e o suco de limão para um saco plástico de guardar alimentos e deixe marinar na geladeira durante 30 minutos.

Coloque as balas entre duas folhas de papel vegetal e esmague-as com um rolo ou utensílio pesado, quebrando-as bem.

Na hora de servir, escorra os pedaços de melancia e sirva-os com as balas de menta quebradas salpicadas por cima de tudo. É certeza de sucesso!

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Essa foi a sobremesa do meu almoço em família, para o concurso cultural do livro “A refeição em família – cozinhando em casa com Ferran Adrià”, da editora Agir. Não entendeu? Então corra pra esse post, que você vai ficar sabendo de tudo!

Esse prato ficou incrível. Não tenho outra palavra pra descrever.
O frango arrancou suspiros de todos na mesa, os aromas eram fantásticos, junto de um suave risoto de arroz com milho. Não houve uma pessoa na família que não pediu mais!

O molho por cima do frango, um verdadeiro mole poblano, foi o molho mais complexo e interessante que já fiz em minha vida. Vou falar deste molho num outro dia, já que no livro “A refeição em família – cozinhando em casa com Ferran Adrià” o chef pede pra usarmos uma pasta de mole poblano já pronta. Ou seja, o prato é bem fácil de se fazer, e vai ficar lindo como o meu:

Para o frango, você vai utilizar o seguinte:

• 6 coxas de frango com a sobrecoxa;
• 1,2 litros de água;
• 1 maço de coentro fresco;
• 1 colher (sopa) de sal;
• 300 gramas de pasta de mole poblano mexicano;
• 2 colheres (sopa) de gergelim tostado;
• um pouquinho de manteiga para fritar o frango.

Coloque as coxas de frango em uma panela grande. Cubra-as com água e adicione o sal e os ramos de coentro.

Leve para ferver e cozinhar lentamente durante 45 minutos. Se necessário, adicione mais água quente para manter as coxas de frango imersas. Após estarem cozidas, retire-as do caldo e reserve-as.

Coe o líquido e reserve para utilizar no preparo do mole poblano e do arroz mexicano.

Frite as coxas de frango em uma panela com um pouquinho de manteiga, tostando o frango muito bem.

Enquanto o frango vai tostando, prepare o molho: É só colocar a pasta de mole poblano em uma panela e aquecer em fogo brando, até começar a ferver.

Adicione 1/3 do líquido de cozimento do frango que você reservou e ferva por uns 15 minutos, até o molho adquirir uma consistência cremosa, mais ou menos assim:

(Como eu disse, eu mesmo fiz minha pasta de mole poblano, mas isso é assunto para um outro post!)

Faça o arroz. Você vai utilizar o seguinte:

• 2/3 do caldo das coxas de frango que ficou reservado;
• 2 cebolas pequenas bem picadas;
• 4 colheres (sopa) de azeite;
• 450 gramas de arroz arbóreo (a receita pedia arroz de paella, mas eu não encontrei);
• 200 gramas de milho congelado;
• 50 gramas de manteiga.

O preparo é o mesmo de um risoto clássico: É aquecer o azeite, fritar o arroz, depois juntar as cebolas, fritando levemente e ir adicionando o caldo aos pouquinhos, sempre mexendo bem.

Quando o arroz estiver quase cozido, é só adicionar o milho, e no final de tudo, a manteiga. Minha boca encheu de água aqui!

Assim que as coxas de frango estiverem fritas, cubra-as com o molho, salpique um pouquinho de gergelim tostado por cima de tudo e sirva!

É certeza de sorrisos, como os da @danyvalente, que posou pra essa foto, e me ajudou um montão com esse almoço!

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Esse foi o prato principal do meu almoço em família, para o concurso cultural do livro "A refeição em família – cozinhando em casa com Ferran Adrià", da editora Agir. Não entendeu? Então corra pra esse post, que você vai ficar sabendo de tudo!

Guacamole. É uma palavra legal até de se falar. Imagina de se comer?

Essa foi a entrada do meu almoço em família. Uma comidinha bem leve, mas extremamente saborosa, para aplacar um pouco a fome de quem chegava. Era abrir uma cerveja, pegar algumas tortillas e comer junto com a tradicional salsa de abacates chicana.

Fazer é muito fácil! Eu adaptei um pouquinho a receita do livro, deixando mais ao meu gosto. Que é exatamente o que você deve fazer ao pegar um livro bacana desse tipo. Sinta-se seguro de mudar aqui ou ali, a receita e o preparo são tão bem explicados, que alguma adaptação não vai fazer mal nenhum. A minha ficou assim:

Pra 6 pessoas você vai usar o seguinte:

• 2 tomates maduros;
• 3 abacates do tipo avocado maduros;
• 1 cebola roxa média;
• 4 colheres (sopa) de coentro picado;
• 4 colheres (sopa) de suco de limão siciliano;
• raspas de 1 limão siciliano;
• 1 pitada bem generosa de sal;
• 250 gramas de tortillas crocantes (aqueles Doritos Dippas resolvem bem!)

Retire a pele e as sementes dos tomates e corte-os em cubos bem pequenos.
Faça o mesmo com a cebola, igual eu fiz:

Corte os abacates ao meio e retire o caroço. Utilizando uma colher, remova a polpa das frutas. Com um garfo, amasse levemente a polpa de abacate.

Adicione os tomates, a cebola, as raspas de limão e o coentro ao abacate. Junte o suco de limão, agregando bem e temperando com sal.

É só servir com as tortillas e ver todos surpresos por algo tão simples ser tão gostoso!

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Essa foi a entrada do meu almoço em família, para o concurso cultural do livro “A refeição em família – cozinhando em casa com Ferran Adrià”, da editora Agir. Não entendeu? Então corra pra esse post, que você vai ficar sabendo de tudo!

Há alguns dias, recebi um convite bem legal da Editora Agir: Participar, junto com alguns outros blogueiros de gastronomia, de um concurso cultural, com o tema de um livro que eles estão lançando, “A refeição em família – cozinhando em casa com Ferran Adrià“. Leia o post com calma até o final, pois tem surpresa boa pra você lá!

O livro vem responder à pergunta: “O que o melhor chef do mundo come no jantar?”. Para quem não conhece, Ferran Adrià é o líder do lendário restaurante El Bulli, localizado ao norte da Espanha, que mesmo abrindo apenas 6 meses por ano, consegui ser detentor do recorde da prestigiada revista gastronômica "Restaurant", ficando no primeiro lugar do ranking dos 50 melhores restaurantes do mundo no ano de 2002 e de 2006 a 2009.

E, no El Bulli havia um conceito muito simples, mas muito importante: Se todos os funcionários da brigada do restaurante comessem bem, eles estariam cozinhando bem. Por isso, todos os dias havia um jantar, chamado refeição em família, onde participavam os 75 membros da equipe do restaurante. O jantar era chamado assim pois os funcionários eram considerados como uma família, e assim sendo, todos sentavam juntos à mesa para comer.

E, qual a resposta à pergunta inicial do livro, sobre o que o melhor chef do mundo come?

Comida simples.

Nada rebuscado, nenhum ingrediente extremamente raro ou mesmo a comida servida no salão. Coisas simples, econômicas e deliciosas, como as que são retratadas no livro, para que possamos reproduzir em casa.

O concurso cultural para que fui convidado junto com outros blogueiros foi com o mesmo tema: Produzir uma refeição em família, com as ideias do livro, para os meus amigos e familiares. A editora Agir irá escolher o blog que melhor retratar e entrar no espírito do livro e dar um prêmio bem bacana em dinheiro. Ou seja, torçam por mim!

O livro é fantástico, com as receitas dispostas em cardápios já montados, e explicadas passo à passo, para que qualquer pessoa possa fazer algo para sua família. Eu nem preciso dizer o quanto fiquei feliz com a tarefa, né? Pois se tem algo que eu gosto, é cozinhar para toda a minha família e os meus chapas reunidos, coisa que não acontece com tanta frequência por causa da correria do dia a dia.

Enfim, alguns dias antes do evento todos receberam esse convite em seus e-mails:

Conforme o povo foi confirmando, a minha lista de compras foi aumentando (coisa que o livro ajuda muito, com as quantidades das receitas são dadas para várias situações, 2, 6, 20 e até 75 pessoas). Afinal, minha família é grande, e eu também tenho sorte de ter muitos amigos. Rapidinho, eu tinha 25 pessoas confirmadas. Ia ser uma delícia!

Fui pra cozinha com o seguinte cardápio, a ~refeição 18~:

Guacamole com tortillas crocantes

Frango com arroz à moda mexicana

Melancia com balas de mentol

Um típico almoço mexicano, em que eu tive que fazer até um mole poblano!

Tudo foi feito de forma muito tranquila, seguindo as receitas do livro, que realmente funcionam muito bem! Minha família, acostumada com comidas mais simples, com o arroz e feijão mesmo, adorou a comida do dia. Posso dizer que o almoço foi um sucesso, daqueles que se estendem, deliciosamente devagar, e terminam já deixando saudades e a vontade de fazer tudo de novo.

Os pratos ficaram incríveis, eu vou contar sobre cada receita nos próximos posts. Vocês vão amar!

E, vão gostar mais ainda do concurso cultural em que vocês poderão ganhar um exemplar do livro!

Para concorrer à um exemplar do livro “A refeição em família – Cozinhando em casa com Ferran Adrià, basta responder à pergunta:

Pra você, o que é uma refeição em família?

Para responder, basta clicar aqui e preencher o formulário. É rapidinho!
Só vale uma resposta por pessoa, então capriche, pois a melhor resposta, escolhida por mim, ganhará o livro!

O concurso vale de 17 de abril de 2013 à 19 de abril de 2013, apenas para residentes no território nacional. O resultado sairá aqui no blog no dia 22 de abril de 2013.

Os outros blogs participantes, todos incríveis, estão logo abaixo. Boa sorte pra todos!

Cozinha Travessa
Gordelícias
Panelaterapia
Pitadinha
Prato Fundo
Receitas Gourmet
Sabor Sonoro

O Dia Internacional do Café é celebrado em 14 de abril para homenagear os produtores do grão no mundo inteiro. Tradicional, superior, orgânico, exótico, extra forte, médio, especial, quente, gelado, moído na hora ou não, é certo que o café está entre as bebidas preferidas do brasileiro.

Grande companheiro de longas conversas à mesa, a paixão é despertada pelo aroma e sabor inconfundíveis do pretinho que é feito de acordo com a preferência do freguês. Coado no saco, passado pelo papel, na máquina de expresso, na cafeteira italiana, no bule de latão, feito em chão de pedra, fogão a lenha, direto na xícara, no copinho de plástico ou servido em louça importada.

Não há como negar que o cafezinho do dia-a-dia desperte fascínio. É só aquecer a água, derramá-la sobre o pó – e como passe de mágica o ambiente é automaticamente tomado pelas notas intensas que nos remete à casa de mãe, balcão de padoca ou àqueles cafés requintados onde a gente se sente em outro mundo por alguns instantes.
Há quem diga que café tire o sono, outros que desperta a libido, que seja capaz de aumentar a concentração e até mesmo que tenha fins terapêuticos. O ritual do cafezinho para o brasileiro é cotidiano, simples e sem dúvida nenhuma, momento de grande prazer ou até mesmo aquela desculpinha básica para um break no trabalho. Basta adoçar, se este for o seu desejo (particularmente sou da turma do café macho: encorpado, forte e amargo. Que delícia!) e se entregar ao prazer de desfrutar de uma das mais gostosas descobertas dos últimos séculos.

Você sabe como o café chegou ao Brasil?

O ano era 1727. Conta a "lenda", que a fruta cultivada na Guiana Francesa era de alto valor comercial, mas no Brasil não havia plantas e tampouco grãos, embora o clima e o solo do país fossem propícios à cafeicultura. A pedido do governador do Estado de Grão-Pará, o Sargento-Mor Francisco de Melo Palheta foi enviado em missão à Guiana Francesa no intuito de trazer algumas mudas de café.
Com a negativa do governador D'Orvilliers (Caiena, capital da Guiana Francesa), Palheta se aproximou de sua esposa a fim de conquistar a sua confiança. A mulher, que não resistiu ao charme do jovem, o presenteou em sua partida com um ramo de flores, onde dissimulado pelas folhagens estava o "ouro negro".
Da suposta paixão secreta entre Palheta e Madame D'Orvilliers é que as primeiras mudas de café Arábica entraram clandestinamente no país – assim o fruto proibido ganhou espaço e devido às condições climáticas, o cultivo foi difundido rápida e inicialmente para uma produção voltada ao mercado doméstico.

A receita abaixo é uma ótima pedida, pelo menos para mim, viciada assumida por chocolate e café! Que tal essa sobremesa para o domingo? A receitinha é do Blog Mexido de Ideias da queridíssima amiga Kelly Stein, que escreve sobre café junto com a Stela Morato (que assina o crédito da receita e também das fotos).
Quem quiser saber mais sobre o mundo do café, é só entrar lá e conferir… Enlouquecedor!

Fudge de café

• 500 gr de chocolate meio amargo de cobertura;
• 200 gr de creme de leite;
• 1 xícara de café expresso;
• 250 gr de leite condensado;
• 1 cálice de licor Mandarino;
• Grãos de café para enfeitar;
• 1 colher de chá de essência de baunilha.

Modo de preparo

Divida o chocolate pela metade em dois bowls de vidro. No primeiro bowl, coloque o creme de leite e leve para o microondas por aproximadamente 50 segundos para derreter. Retire e mexa bem. Se ainda não estiver totalmente derretido, coloque mais alguns segundos. Adicione o licor e mexa bem até incorporar. Coloque a mistura em uma forma forrada com papel manteiga e leve para geladeira.

Adicione o leite condensado no outro bowl com o restante do chocolate e faça o mesmo procedimento do microondas. Acrescente o expresso, a baunilha e misture bem. Deixe esfriar um pouco e leve à geladeira.
Após 10 ou 15 minutinhos, quando a mistura que está na geladeira estiver quase sólida, despeje essa outra mistura de chocolate e deixe gelar por mais duas horas. Corte em quadradinhos e enfeite com grãos de café. Dica: os tempos de microondas variam, por isso, comece com 30 segundos e retire a mistura. Mexa bem e depois coloque mais 20 até ele estar totalmente derretido.