Precisa de uma boa desculpa pra assumir o lado chocólatra e se esbaldar nos chocolates nessa Páscoa? Então vamos lá!

A harmonização de chocolates com cervejas é uma das mais legais de se fazer. Pense comigo: muitas cervejas têm sabores complementares aos dos chocolates. Tostado, picante / condimentado, adocicado, frutado, café, caramelo… há também a clássica harmonização do contraste de sabores amargo e adocicado: Uma cerveja mais amarga com um chocolate mais docinho, ou vice-versa. Ou uma cerveja mais alcóolica, que causa aquele aquecimento na boca, e a sensação de derretimento do chocolate… Enfim, as possibilidades são fascinantes!

Aposto que você já decidiu que na Páscoa vai tentar harmonizar aquele montão de chocolate com cervejas, né? Então, aqui vão algumas dicas:

Chocolate ao Leite:

A doçura do chocolate ao leite combina com cervejas tipo Porter, um pouco mais amargas, que apresentam notas tostadas de café e chocolate, mas em geral possuem um sabor final mais adocicado. Recomendo bastante as nacionais Backer 3 Lobos Bravo Imperial Porter e Colorado Demoiselle.

Chocolate Branco:

Nestes chocolates, mais doces, que tal pensar em alguma coisa parecida com Frutas Vermelhas? As Fruit Lambics, vão fazer bem essa combinação, com suas notas frutadas e sua acidez, cortando um pouco a doçura do chocolate. Tente a belga Kriek Boon (com sabor de cereja) ou a nacional Falke Vivre pour Vivre (com jabuticabas na receita). As cervejas do estilo Strong Golden Ale também têm um bom sabor frutado, que cai como uma luva. Tente a nacional Eisenbahn Strong Golden Ale.

Chocolate Meio Amargo:

Pedem cervejas mais potentes como Dry Stout, Schwarzbier ou Dunkel. A irlandesa Guinness, ou as nacionais Eisenbahn Dunkel e Bamberg Schwarzbier são boas pedidas. Para chocolates com mais de 60% de cacau as indicadas são as Imperial Stouts, pois são mais alcoólicas que causam sensação de aquecimento e ajudam a derreter o chocolate na boca. Tente a nacional Bierland Imperial Stout.

Aqui em casa, eu brinquei com a fantástica Brooklyn Brown Ale e um bolo de brigadeiro. Ficou espetacular!

A Brooklyn Brewery é uma cervejaria de Nova York, fundada em 1987 por Steve Hindy e Tom Potter. Durante os anos 80, Steve era um correspondente estrangeiro no Oriente Médio e Tom era um banqueiro em Nova York. Como a religião Islâmica não permite o consumo de bebidas alcoólicas, os expatriados tinham que produzir suas próprias bebidas em casa e foi assim que o Steve aprendeu. O destino quis que Steve e Tom fossem vizinhos no Brooklyn, e ambos passavam longas horas bebendo as cervejas do Steve e lamentando a falta de boas opções. Demorou, mas Steve convenceu Tom a participar da empreitada e os dois lançaram a Brooklyn Lager, que até hoje é o carro chefe da cervejaria.

Atualmente, o mestre-cervejeiro da Brooklyn é Garrett Oliver. Conhecido e respeitado como "mestre" da harmonização de cerveja e comida, é autor do livro The Brewmaster's Table, uma verdadeira “bíblia” sobre o assunto. Tenho certeza de que ele ficaria orgulhoso com essa harmonização!

A Brooklyn Brown Ale é um excelente exemplar do estilo Brown Ale: Tem uma cor marrom-avermelhada, muito bonita, que remete à algo quente. O aroma mostra além do herbal, vindo do lúpulo, presenças de caramelo, nozes tostadas, biscoito, um pouco de chocolate e café. Já o sabor, é amargo, seco, lembrando cacau e nozes.

Junto do bolo de brigadeiro, com a doçura na medida, por causa da massa mais amarga e o recheio cremoso, mais adocicado, a cerveja fez um excelente par, cortando o sabor doce e a untuosidade do recheio, preparando a boca para mais uma garfada. Preciso falar que não sobrou nada?

Não. Não sobrou nada. Nem do bolo, nem da cerveja. (P.S: Semana que vem a gente dá a receita do bolo, ok? Acalme-se!)

Vou fazer uma convocação pra vocês que estão vendo esse post. Hoje, quarta-feira, é dia disso aqui:

Eu não quero nem saber! Aproveita que tá friozinho hoje e cancela aquela saladinha que você ia comer no almoço. E não é aquela feijoada chique, de restaurante caro, não. Feijoada é coisa pra se comer em boteco ou em padaria, com mesinhas na calçada, se possível. Mais ou menos assim:

Essa aqui é a da padaria do meu grande chapa, o @Eduitter, aqui no ABC. Vale a visita! Padaria Relâmpago, na Rua Alcides de Queirós, 309, Santo André – SP. Lá, você vai ter uma feijoada delícia, com pãozinho polvilhado com sêmola de trigo que é de chorar de bom.

Outra das minhas opções favoritas é a feijoada do Bar do Vito, em SP. A porção é gigantesca e é tudo muito bem feitinho também. Pra sentar lá e passar a tarde comendo e tomando cerveja gelada. O Bar do Vito fica na Avenida Zelina, 851,  São Paulo.

Você tem mais dicas de boas feijoadas? Vem compartilhar com a gente! E não esqueça da convocação hoje, na hora do almoço, hein?

Oh, Senhor, agradeço pela feijoada alcançada!

Quem está sempre pelo twitter  como eu sabe que a hora do almoço é uma tortura! Todo mundo começa a postar suas preferências, o que vai fazer na hora do almoço, o que gostaria de comer… e eu, num desses momentos de fome ancestral, vi meu querido amigo Becher comentando que estava fazendo um “arroz de china pobre”.

O nome, que eu não conhecia, me chamou a atenção, e quer dizer nada menos que “arroz de puta pobre”, ou “china” como se fala na região sul. É um prato que costumava ser servido no local de trabalho dessas moças, e por ser um arroz que pode ser feito com vários ingredientes (baratos) juntos, alimenta muitos e é bem rápido de fazer.

E ele, super generoso, me deu as dicas e confesso que não resisti. E aqui vai uma das versões desse arroz, além de outras tantas que o pessoal do Sul pode nos ajudar a incrementá-lo. A minha versão foi feita assim:

- 1 xícara de chá de arroz parboilizado
- 1 cebola picada
- 3 colheres (sopa) de óleo
- 1 xícara de chá de linguiça calabresa fatiada
- 1 xícara de chá de tomatinhos do tipo sweet grape
- 1 xícara (café) de cebolinha picada
- aproximadamente 1 litro e meio de água fervente, saborizada com 1 cenoura, meia cebola e 1 folha de louro
- 1 xícara de chá de talos de agrião picados
- pimenta do reino moída na hora para finalizar

Numa panela, à parte, coloque a água, meia cebola, uma folha de louro e uma cenoura (picada em duas ou três partes) para ferver. Essa é uma dica para seus preparos ficarem um pouco mais saborizados, temperados.

Leve a cebola para refogar com o óleo e deixe dourar bem. Junte a linguiça calabresa e continue a refogar. Junte o arroz e prepare como um risoto italiano: vá colocando a água aos poucos, em conchas, e mexendo sempre. O arroz, por ser parboilizado, não soltará muito amido e, portanto, não ficará cremoso. Mas esse arroz demora um pouco mais de tempo para cozinhar, e sendo feito dessa forma, vai absorver melhor o sabor da água saborizada, e assumir o gosto da cebola, da linguiça. Além de ficar levemente “molhadinho” no final.

Quando o arroz estiver cozido, junte os talinhos de agrião picados, os tomatinhos cortados ao meio e finalize com a cebolinha picada e a pimenta moída.

Servidos?

A vida é mais simples do que a gente propõe.

A felicidade é mais fácil de se alcançar do que a gente idealiza.

Generalizações quase tolas, eu sei.

É que a minha felicidade, hoje, aconteceu de um jeito tão simples, que eu não pude deixar de contar isso para vocês: cafezinho preto com pão com manteiga na chapa.

E você… para ser feliz precisa de quê?

A promoção foi um sucesso, nós adoramos fazer… vamos tentar fazer outra logo, logo, então, se você não ganhou, não perca as esperanças!

O fato é que alguém vai começar a sexta-feira muito bem, com uma belezinha dessas:

E foi você, Jenoefa Zanoni Kulian! Olha só:

Parabéns à vencedora! Ficamos esperando seu e-mail, para que Caras possa enviar o seu prêmio, ok?

Sabe aquele frango empanado do dia-a-dia que a gente come com creme de milho? Ou aqueles nuggets que acabam aparecendo numa petiscagem de última hora ou mesmo para um lanchinho rápido no final da tarde? A idéia aqui é fazer um empanado diferente, bem gostoso e crocante, que pode servir tanto para um filé de frango como para pedacinhos de frango, como nuggets mesmo. Olha só que fácil:

Corte o peito de frango no formato que quiser: tirinhas, cubos grandes ou deixe como filé. Tempere o frango com sal e pimenta-do-reino. Em seguida, passe o frango na farinha de trigo, também levemente temperada com sal e pimenta-do-reino. Em seguida, passe o frango numa mistura de ovo batido com um pouco de azeite. E por fim, empane com os seguintes ingredientes em partes iguais:

- aveia em flocos grandes;
- queijo parmesão ralado fino;
- biscoito club social integral, esmigalhado;

As quantidades variam de acordo com a quantidade de frango que você tiver. Mas não tem mistério, é só misturar um pouquinho de cada ingrediente e fazer uma farofinha, para passar o franguinho depois. Feito isso, leve para fritar numa frigideira grande, com óleo suficiente para cobrir apenas o fundo da frigideira, até que fique dourado de todos os lados.

Para servir, usamos uma geléia de tomate e abobrinha grelhada que combinou muito com o frango! Outra sugestão é servir com um molho de mostarda e mel, apenas misturando uma mostarda muito muito boa (como aquela que mencionamos nesse post) com mel à gosto.

Mais barato e muito, muito mais gostoso do que os nuggets da caixinha!

Nos últimos tempos tenho pensado bastante em economizar (ou ganhar) tempo.

O processo de mudança de profissão leva você a ter que trabalhar dobrado e muitas vezes te impede de ter tempo pra fazer aquele prato mais trabalhoso, que tem que ser feito devagarinho, sem pressa. O ideal é ter alguns curingas à mão, para poder comer algo gostoso (a gente merece que a comida seja gostosa, esse é o mantra!), rapidinho, sem muito trabalho.

Aqui, neste caso, a grande vantagem é poder fazer um monte de kaftas de uma só vez, congelar e levar do freezer ao prato em pouco tempo.

Deveriam ser de carne de cordeiro. Talvez deveriam ter um tempero um pouco diferente. Mas quem disse que a eu não posso ser transgressor de vez em quando?

Pra fazer, é bem simples e baratinho. Separe o seguinte:

- 500 gramas de carne moída de segunda (ela tem um pouco mais de gordura, vai fazer com que os bolinhos fiquem mais suculentos – e baratos!);
– 1 cebola pequena, bem picada em cubinhos;
- 1 punhado bem generoso de salsa, bem picada;
- 2 colheres (sopa) de zaatar;
- 1 colher (chá) de pimenta síria;
- 1/2 colher (chá) de cominho;
- 1 colher (sopa) de azeite;
- sal a gosto. 

Frite a cebola no azeite, até dourar bem. A cebola deve ser frita antes, pois como o kafta fica pronto bem rapidamente, a cebola não tem muito tempo para cozinhar e ficar macia. Aí, você terá aquela crocância da cebola, que não é o ideal aqui.

Em um bowl, junte a cebola, a carne e todos os outros ingredientes. Molde os bolinhos no seu tamanho favorito (eu gosto deles pequeninos, no caso da quantidade dessa receita faço cerca de 12) e espete-os em palitos de churrasco, ou de bambu. Se você estiver na mesma pegada do que eu, duplique, triplique, quadruplique a receita e congele. Vai compensar!

Eu gosto de fazer na churrasqueira elétrica. Mas rola fazer grelhado na frigideira. Alias, já falei pra vocês que vale a pena investir em uma churrasqueirinha elétrica. É bem baratinho e quebra um galhão na cozinha.

Sirva assim que os espetinhos estiverem bem dourados, a crosta tostadinha é uma delícia. Se você puder, faça aquele molho de iogurte que a gente ensinou. Vai ficar incrível!

Quem disse que comida rápida precisa ser aquela coisa sem graça? Ou que comida congelada precisa ser lasanha?

Quer um trucão, pra você ter uma carta na manga nas suas próximas festinhas ou petiscagens?

Pegue alguns pães sírios e com a ajuda de uma tesoura corte-os em triângulos (como se fosse uma pizza). Pincele azeite e salpique gergelim (o preto fica bem legal!), flor de sal, pimenta do reino, ou qualquer outro tempero que você quiser.

Coloque os triângulos em uma assadeira e leve-os ao forno por alguns minutos, até eles ficarem crocantes, na cor que você preferir (a gente gosta deles bem tostadinhos). Eles vão durar bem crocantes por alguns dias, ficam lindos na mesa e servem pra comer com qualquer patê, pastinha, ou molho. Eu gosto tanto, que como puro!

Uma boa idéia de molho, é um que a Renata criou, que também é pá-pum. Um molho de iogurte com cítricos e cominho.

Pra fazer, você vai usar o seguinte:

- 1 pote de iogurte integral;
- 1/4 de dente de alho amassado;
- 2 colheres (chá) de suco de laranja;
- um pouquinho de raspas da laranja (se conseguir uma fruta bem alaranjada, fica mais bonito);
- um pouquinho de raspas de limão siciliano;
- cominho a gosto;
- sal e pimenta do reino a gosto. 

Misture todos os ingredientes, tendo o cuidado de colocar as raspas, o cominho, o sal e a pimenta devagar, até atingir o sabor que você goste.

Fica incrível, pra acompanhar qualquer petisco!

Ser blogueiro tem as suas vantagens. Olha só uma delas:

Fazer um monte de comidinhas pra assistir ao jogo de futebol do seu time. E servindo tudo nas lindas Petites Casseroles da Cozinha Francesa.

Deram sorte, pois o meu time ganhou! Algumas das receitas que servimos, a gente vai contando durante a semana, tá?

O post de hoje é só pra deixar você aguado, pois gente ganhou o kit completo da coleção, com 37 peças. Não falei que ser blogueiro tem suas vantagens?

Mas calma! Você também pode ganhar! Basta participar da promoção, que começa agora e terá o resultado divulgado aqui no blog na próxima sexta-feira.

Pra participar, é simples: Basta deixar o seu nome completo e e-mail aqui NOS COMENTÁRIOS DESTE POST, até as 22 horas da quinta-feira, dia 22/03/2012. Vou reunir os nomes dos participantes, colocar em ordem alfabética e sortear via Random.org.

Será aceito apenas um comentário por IP, então não adianta ficar de sacanagem, inscrevendo um monte de e-mails diferentes, ok?

O resultado, como eu disse, será divulgado na sexta-feira, dia 23/03/2012. Valendo?

Existe alguém que não goste de bolinhos de arroz?

Eu desconheço.

Como arroz é um dos meus alimentos preferidos, e as vezes sobra um pouco (ou eu faço sobrar de propósito), a regra é clara: Bora fazer bolinho de arroz!

E o truque que eu passei a fazer ultimamente é:

Rechear o  bolinho de arroz com um tomatinho daqueles bem minúsculos!

A receita pro bolinho, cada um tem a sua… tem quem coloque queijo, tem quem coloque ovos, tem quem coloque cenoura, bacon ou o que quer que seja.

Pros curiosos, eu gosto de colocar ovos, farinha de rosca, queijo parmesão ralado, salsinha e cebolinha picadas e pimenta do reino. Nada demais, né?

Mas agora, com o tomatinho dentro… é de chorar. Você vai fritar, e quando morder o bolinho crocante, vai sentir a explosão do tomate lá dentro. O sabor docinho… ah, só de falar eu fico com vontade!

Que tal já pensar em fazer pro final de semana, hein? Ninguém vai te culpar por comer um friturinha no fim de semana, vai?