Noutro dia falei de uma costelinha de porco que fiz, que ficou frenética, bonitona e tudo mais… Um dos motivos que fizeram ela ficar perfeita, foi que eu as cortei bem certinho, sem aqueles cantinhos com os ossos, que sempre vêm juntos da ripa de costelinha. Ou seja, eu tive que pegar a peça de carne e retirar as aparas. O que eu fiz com as aparas? Canjiquinha, uai! Aprendi a comer isso há algum tempo, meio cabreiro na primeira vez… Afinal, parecia comida de passarinho! O fato é que me apaixonei por esse ingrediente, e sempre tenho em casa: é muito barato, rende muito, é fácil de fazer e não tem quem não goste após provar. O clássico mineiro pede costelinha, então já sabem, né? Desperdício zero é a regra! Fiz assim:

• 250 gramas de canjiquinha de milho;
• uns 300 gramas de costelinhas de porco picadas;
• 1 pimentão de cada cor (verde, vermelho e amarelo), picados em cubinhos minúsculos;
• 1 pimenta dedo de moça picada;
• 1 cebola picada (você aprende a fazer isso aqui);
• umas duas colheres de azeite;
• um punhado de salsinha picada;
• cerca de 1 litro e meio de caldo de legumes;
• 5 folhas de couve fatiadas;
• sal a gosto.

Aqueça o azeite em uma panela e frite os pedaços de costelinha, dourando bem. Retire os pedaços de carne da panela e reserve. Na mesma panela, frite as cebolas, até elas ficarem transparentes. Adicione os pimentões, a pimenta dedo-de-moça e refogue tudo. Junte a canjiquinha, a carne que você reservou e cubra tudo com o caldo de legumes. Talvez você precise de mais caldo, pois a canjiquinha absorve muito! Aliás, faça essa receita numa panela não muito pequena, pois vai render bastante, como eu falei. Deixe cozinhar até ficar macio, sempre mexendo, pra não grudar no fundo da panela. Adicione a salsinha, a couve (que vai murchar) e misture tudo muito bem.

Refeição completa, daquelas que sustentam! Eu adoro comida assim!