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JOHNSON’S® baby Mimo, nos ajudando a cuidarmos dos nossos meninos

Posted: 27 Feb 2012 03:25 AM PST

Bem… como vocês sabem, todos nós aqui do cozinha pequena temos filhos.

O Leandro, com o Artur.
A Debora, com a Clarice.
Eu, com o Arnaldo e o Joaquim.

E quem tem filho sabe como é complicado achar lugares bons pra levar as crianças. Restaurantes que tenham cadeiras ou brinquedos adequados, salões de cabeleireiros com gibis da Turma da Mônica e profissionais pacientes, um shopping que tenha um trocador confortável para os pequenos. Quando encontramos um lugar assim, ficamos bem felizes e passamos a dica pra todos os nossos conhecidos, não é?

Lembra daquela dica de massagem pra cólica, que sua vizinha ensinou pra você e funcionou direitinho? Será que mais alguém sabe? Seria uma boa compartilhar, não acha? Ou então, o médico carinhoso e atencioso, que resolveu rapidamente a dor de ouvido que algum deles resolveu ter, naquela hora da madrugada.

Foi pensando nisso, que a JOHNSON’S® baby criou a plataforma JOHNSON’S® baby Mimo. A gente foi convidado pro lançamento (na verdade, pro nascimento) do serviço e vamos contar, já de primeira: É fantástico!

O JOHNSON’S® baby Mimo é um aplicativo para Facebook, Android e IOS criado como uma ferramenta colaborativa para compartilharmos experiências e impressões sobre as coisas das nossas crianças. E foi feito direitinho, tendo todo o cuidado com a privacidade dos nossos pequenos. Um bom exemplo disso é a possibilidade de você controlar quem pode acessar as fotos e informações sobre seu filho. O serviço é totalmente colaborativo e desenvolvido sobre três pilares: O Livro do Bebê, a Área de Perguntas e Respostas e o Guia de Serviços.

Com o Livro do Bebê, mamães e papais podem compartilhar com toda a web a história do nascimento e crescimento do seu bebê de uma maneira moderna e muito fofa.

Na área Perguntas e Respostas, você participa de discussões sobre cuidados com o bebê, dúvidas sobre maternidade e paternidade, troca de dicas de produtos (não necessariamente da JOHNSON’S® baby)  e todo tipo de assunto relacionado ao seu pequeno.

Agora, o que eu mais gostei foi o Guia de Serviços. Lá você vai poder consultar a estrutura e o serviço de diversos estabelecimentos e descobrir se eles estão preparados para receber você e sua família. Como é uma ferramenta colaborativa, a gente é quem vai fazer o serviço crescer, compartilhando dicas e opiniões sobre os lugares que freqüentamos com nossas crianças, ajudando outros papais e mamães por aí. No Guia de Serviços, você pode localizar estabelecimentos organizados por categorias e também é possível uma busca por região. Além disso, você também pode localizar estabelecimentos “baby-friendly” via GPS, na versão mobile do aplicativo.

E olhem só a carinha do aplicativo, é bem prático e fácil de usar:

Eu sempre participei de listas de parentagem, desde que estava grávida do meu primeiro filho. E sempre trocávamos e-mails com dias sobre lugares para levar os pequenos. Só que usando o JOHNSON’S® baby Mimo, agora tudo ficou mais fácil! Então, acessem o aplicativo e sempre que você for naquela loja com roupinhas lindas e preço bacana ou naquele restaurante onde os garçons são super atenciosos com os pequenos, compartilhem!

 

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Sanduíche de salame e escarola [e um vinagrete simples e fácil]

Posted: 16 Feb 2012 05:31 AM PST

Dia da preguiça. Quem nunca? Que atire a primeira pedra aquele que abriu a geladeira para pensar … e saiu dali sem nenhuma ideia digna de uma refeição! Nesses dias, que na minha vida são bem numerosos (confesso!) sempre apelo para um sanduíche bacaninha, com aquilo que se tem na geladeira.

Essa foi a combinação desse dia: sanduíche de pão francês, com fatias de salame hamburguês e salada de escarola.

Para temperar a salada, eu preparei um vinagrete rápido e rasteiro, receita clássica: 3 colheres (sopa) de suco de limão, 9 colheres (sopa) de azeite extravirgem, sal e pimenta rosa moída na hora. Você pode usar também pimenta do reino ou se não gostar, só o sal.

Coloque tudo numa tigela e emulsione, ou seja, bata com um garfo até ficar um líquido viscoso, quase cremoso. Nos dias mais frios, essa emulsão fica bem cremosa. Misture às folhas de escarola picadas grosseiramente.

Disponha as fatias de salame em um pão francês, cubra com a salada temperadinha…

Estão servidos?

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Pão com cobertura de maionese e queijo

Posted: 15 Feb 2012 10:09 AM PST

Comprei um livro de receita há alguns anos, numa época onde eu morava com a minha ex-sogra. Tinha algumas coisas burocráticas pra resolver, em função de um mudança de apartamento, então, até tudo se resolver, fiquei por lá. E lá na casa dela, eu sempre folheava esse livro, imaginando como seria preparar aqueles bolos, cookies, tortas e pães. Algumas coisas eu fiz lá na casa dela, outras eu estava esperando ter a minha casa pra fazer.

Esse pão, era uma das coisas que queria fazer na minha casa.

Bom, mas já vai fazer 3 anos que eu mudei e até agora eu não o tinha feito! E isso, porque só de bater o olho na receita, eu podia perceber que ela era falha. Algo ali não batia, não fazia sentido. Uma pena, pois a ideia de um pão com cobertura de maionese e queijo era fantástica!

Até que há pouco tempo atrás, o Lê veio aqui em casa pra mais um dia de trabalho do nosso projeto secreto (calma, que logo logo a gente mostra pra vocês!) e pra gente ganhar tempo, já que tínhamos bastante coisa pra fazer, resolvi fazer um pão, para que a gente pudesse ir beliscando um teco de tempos em tempos.

Logo pensei naquele pão que eu tinha visto tantas vezes no livro e nunca tinha feito. Peguei o livro e olhei os ingredientes. Realmente parecia uma receita falha, como eu bem me lembrava. Fechei o livro, tentei fazer meio no olho e acabou dando certo! E pra acompanhar o pão, fiz um molho de tomate simples, porque se tem algo que eu goste mais do que pão, é pão com molho!

Depois, resolvi repetir a receita pra um sábado à noite, dia de assistir às lutas do UFC. E todas as pessoas presentes adoraram! E olha, se vocês estão perguntando se o pão é realmente bom, acho que pelo fato de eu ter comido um pão inteiro com o Lê, metade pra cada um, a resposta deve ser sim! :)

Pão com cobertura de maionese e queijo

Ingredientes:
- 560g de farinha de trigo;
- 4 colheres de chá de açúcar;
- 1 1/3 de colher de chá de sal;
- 1 1/3 de colher de chá de fermento biológico seco instantâneo;
- 300ml de água morninha;
- 2 colheres de sopa de azeite de oliva;

cobertura:
- 150g de maionese;
- 1/3 xícara de azeite de oliva;
- 100g de queijo parmesão ralado fininho;
- 1 dente de alho pequeno amassado;
- folhas de tomilho fresco ou seco;
- 200g de queijo mussarela, ralado; 

coberturas opcionais:
abobrinha grelhada:
- 1 abobrinha, cortada em fatias  no sentido longitudinal;
- azeite de oliva;
- sal e pimenta-do-reino;

molho de tomate:
- 1kg de tomate bem maduro;
- 1 dente de alho inteiro;
- azeite de oliva;
- sa e pimenta-do-reino;

Numa tigela grande, misture todos os ingredientes secos. Faça uma cova no meio e acrescente a água morna, seguida do azeite. Misture bem a massa. Quando o líquido for todo absorvido, polvilhe levemente a bancada de trabalho e coloque a massa em cima, sovando por aproximadamente 10-15 minutos, até que a massa fique macia e elástica e não muito seca. Ela tem que ficar um pouco grudentinha, como se você estivesse encostando num post-it.

Boleie a massa e tranfira-a novamente para a tigela, cobrindo bem com filme plástico e deixe que cresça em temperatura ambiente até dobrar de volume.

Enquanto isso, prepare a cobertura: coloque a maionese numa tigela. Aos poucos, bem aos poucos mesmo, coloque o azeite, um fiozinho por vez e mexa até obter uma mistura homogênea. Mais um fiozinho e mexa, até que você tenha colocado todo o azeite. (NÃO COLOQUE TODO O AZEITE DE UMA VEZ, SENÃO A MAIONESE VAI TALHAR!). Em seguida, junte o queijo parmesão ralado, o dente de alho e o tomilho. Mexa bem, tampe a tigela e reserve.

Assim que a massa dobrar de volume, enfie o punho nela para liberar o gás. Transfira a massa para a bancada levemente polvilhada com farinha, sove por 1 minuto, faça uma bola com ela e deixe-a repousar por mais 5 minutos. Em seguida, divida a massa ao meio. Faça uma bola e aos poucos, faça como se fosse uma cobra com ela. Achate e massa, para que fique plana e coloque sob uma assadeira grande, polvilhada com um pouco de farinha. Repita o processo com a outra parte de massa e coloque ambas lado a lado, na mesma assadeira (caso não tenha uma assadeira grande, coloque em duas).

Em seguida, divida a cobertura de maionese entre os dois pães. Parece bastante, mas não é, pois o pão vai crescer bem no forno. Divida o queijo entre os dois pães e cubra-os com um pano de prato ou filme plástico e reserve até que cresçam um pouco mais. Você vai perceber a massa infladinha.

Enquanto isso, pré-aqueça o forno à 200ºC. Assim que os pães inflarem, coloque-os no forno e baixe a temperatura para 18oºC e asse-os até que o queijo fique dourado e o batendo levemente na parte de baixo do pão, você ouça um som oco. Retire os pães do forno e coloque-os sob uma grade para que esfriem.

Caso deseje alguma das coberturas opcionais, enquanto o pão cresce, grelhe bem as abobrinhas numa frigideira com frisos, até que a abobrinha fique com aqueles risquinhos pretos. Assim que grelhar todas as fatias, coloque-as numa tigela e cubra com bastante azeite, temperando com um pouco de sal e pimenta-do-reino.

Para o molho de tomate, tire a pele e a semente deles e corte-os em pedaços não muito grandes. Numa panela, coloque o azeite e dente de alho inteiro. Quando o azeite estiver quente, coloque os tomates, tampe a panela e deixe cozinhar até que o molho seque bem e fique espesso. Desligue o fogo e tempere com o sal e a pimenta.

Depois de frios, coma com o molho de tomate ou com a abobrinha grelhada. Ou sem nada mesmo, porque esse pão é bom de qualquer jeito!

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Falando de #cerveja: Pilsener Urquell

Posted: 10 Feb 2012 07:31 AM PST

Manja essas cervejas todas lá do boteco, que você, todo entendidão, fala pros seus amigos, de forma empostada que são “Pilsens”?

Esquece esse papo e arruma outra história pra contar.

Eu também fazia isso, até aprender: essas cervejas aí são do estilo “Standard ou Premium American Lager”. Nada a ver com uma Cerveja Pilsen de verdade.
Uma Pilsen propriamente dita é uma cerveja com o sabor e o aroma mais pronunciados, vindos da carga de lúpulo mais alta que essas receitas levam.

Não estou dizendo que elas são ruins: Pelo contrário. Muito geladas, numa mesa de bar, num happy hour, ou na beira da praia, ou em forma de chope bem tirado, funcionam bem sim.

Só que não são Pilsens. Combinado?
Pra ilustrar isso, eu não poderia fazer uma escolha melhor.

A primeira e legítima Pilsen: A Pilsener Urquell.

Em 1839, na cidade de Pilsen, na atual República Checa, a cervejaria Mestansky Pivovar foi fundada. Em 1842, ela fabricou uma cerveja de cor bem dourada, que receberia o nome da cidade e criaria um novo estilo de cerveja. Que viria a ser um dos mais consumidos no mundo, quem diria!

No século passado, com a consolidação do comunismo na região, as cervejarias da antiga Tchecoslováquia foram nacionalizadas, sob um mesmo nome: Plzenske Pivovary, que em 1964 transformou-se, na que hoje conhecemos, Plzeñský Prazdroj (um desafio: falar todos esses nomes de cervejarias após umas duas garrafas).

Enfim… a cerveja é produzida até hoje, e até hoje mantém sua belíssima receita, com notas iniciais adocicadas e um bom e persistente amargor final. A cor e a espuma são lindas, e cada gole pede um próximo.

É um orgulho ter uma cerveja como essa aqui no Brasil. Mais um motivo que me deixa extremamente feliz com a revolução cervejeira que estamos passando!

Pra harmonizar dessa vez, preferi brincar com as cervejas de boteco comum. O que você come no boteco?
Friturinhas! No meu caso, pasteizinhos de queijo com geléia de pimenta.
O amargor e a frisância da cerveja ajudam a cortar a gordura da fritura, e aí você passa a ficar sob um dilema: Como parar de comer e beber?

 Fácil! Lembrando do lema de sempre: Beba Menos, Beba Melhor!

 

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Segredinho para deixar seu bolo mais gostoso!

Posted: 09 Feb 2012 04:17 AM PST

Hoje não tem receita… mas tem uma dica que vai transformar as suas receitas de bolo!

Quase toda semana eu levo um bolo feito em casa para o trabalho. Geralmente é um bolo simples, sem cobertura, daqueles para acompanhar um cafezinho rápido depois de uma reunião cansativa. Para esse tipo de bolo, quase não sobra nenhum glamour. Sem recheio, sem nada especial.

Um dia, resolvi polvilhar açúcar em vez de farinha na forma! Isso mesmo…

Unte bem a forma com manteiga e polvilhe um pouco de açúcar em toda a superfície. Se sobrar um excesso no fundo, não tem problema. Despeje a massa do bolo normalmente dentro da forma, e leve-o para assar.

E em toda a superfície do bolo, depois que ele esfria, se forma uma leve casquinha, caramelizada, que serve como uma cobertura levezinha, crocante… e faz a receita mais “básica” se tornar especial.

Esse foi um bolo de laranja, que teve 15 minutos de vida com o pessoal do meu trabalho! ;)

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Arroz, feijão, bife e batata frita [ou a melhor comida do mundo]

Posted: 08 Feb 2012 05:34 AM PST

No último final de semana fui à praia. Sol, calorão, praia semi-deserta com água parecendo uma piscina, cervejas e relaxamento total. Costumo ir a praia bem cedo e volto só no começo da noite, fazendo o horário que eu faria num dia de trabalho dentro de um escritório. Se depois do trabalho, eu já chego com fome em casa, imagina depois de 8 horas de praia, sendo metade desse tempo só dentro da água brincando com meu filho?

Depois de um dia assim, sempre opto por fazer uma comida mais rápida e simples, porque eu sempre sou o incumbido a cozinhar. Posso ir para o litoral com 2, 4 ou 20 pessoas, e o cozinheiro oficial sempre serei eu. Daí, normalmente, rola um churrasco, ou uma boa massa.

Acontece que que depois de horas na praia, a coisa que mais dá vontade de comer, sinceramente, é um bom prato de arroz, feijão, bife e batata frita. É a melhor comida do mundo!

E percebi que isso é uma unanimidade. Dessa última vez, voltando da praia e parado dentro do carro, fizemos uma brincadeira, mas que parecia mais uma tortura: enquanto estávamos lá, lancei o que eu gostaria de comer e passei a bola para as outras pessoas do carro fazerem o mesmo. Strogonoff, churrasco, lasanha, escondidinho de carne seca foram apenas algumas das opções lançadas, enquanto o máximo que poderíamos ter de comida naquele momento, era um pipoqueiro passando por entre os carros parados esperando a balsa. Até que alguém soltou: “o que eu queria mesmo, de verdade, era um pratão de arroz, feijão, bife e batata frita”. Nesse momento, todo esqueceram de todos aqueles pratos que haviam pensado, e desandaram à falar do arroz branco da mãe, daquele feijão bem feito com uma linguiça ou que a batatinha frita dos sonhos de um bom PF tinha que ter casca.

Chegando da praia, fiz o tradicional churrasco e pela primeira vez não fiquei totalmente satisfeito em comer uma carninha na brasa… É até estranho ouvir que alguém não ficou tão satisfeito com um churrasco, né?

Por isso, assim que voltei para a minha casa, adivinhem qual foi a primeira coisa que eu fiz?

Pra fazer, nem tem muito o que eu falar. A Debora já ensinou como fazer direitinho arroz e feijão nesses dois posts: Arroz branco perfeito e Feijão cozido perfeito. Eu já falei sobre batatas fritas aqui nesse post. O bife? Ah, é só grelhar ele altinho em fogo alto, selando dos dois lados, temperando com sal e pimenta do reino no fim. No final desse processo, você terá a melhor comida do mundo.

Fala a verdade pra mim: Deu ou não deu fome?

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Comida de rua: coxinhas da Brasileira!

Posted: 07 Feb 2012 07:43 AM PST

A gente adora cozinhar, isso vocês sabem. Mas não tem como negar que adoramos comer alguma tranqueira na rua!

E é pra registrar isso que criamos essa nova seção: comidinhas de rua! Vamos andando por aí, comendo nos melhores cantinhos, às vezes de pé mesmo e vindo aqui contar pra vocês.  Além disso, convidamos vocês leitores para fazerem o mesmo. Conhece uma barraquinha de rua que vende a melhor batata frita? Ou, uma lanchonete que, surpreendentemente, tenha a melhor salada? Então tirem uma foto, de celular mesmo, e mandem pra gente publicar aqui!

Hoje, vamos começar apresentando-lhes um dos melhores salgados do ABC: as coxinhas da Padaria Brasileira! De fato, são as melhores coxinhas do ABC e com toda certeza estão entre as melhores do Brasil. As coxinhas são pequeninas, mas bem recheadas e a massa bem macia. A tradicional de frango com catupiry, tem recheio bem cremoso e catupiry de verdade.


Na esquerda a tradicional frango com catupiry e na direita a de carne louca, novo sabor da casa

Para saber os endereços, entrem no site da Padaria Brasileira e venham comer a melhor coxinha do ABC! E, se vocês tem alguma outra indicação, mande pra gente!

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Video da semana: Como fazer omeletes, por Julia Child

Posted: 06 Feb 2012 05:23 AM PST

Aprendi muito a cozinhar com programas culinários na televisão. Lembro com muitas saudades da Ofélia e sua Cozinha Maravilhosa (que eu via ainda criança) e que trazia quase toda semana uma carne de panela, guarnecida por batatas cozidas. O ápice do programa era o momento de zoom extremo da câmera, quando ela regava o cozido com o “caldinho” do fundo da panela… até hoje eu fico salivando ao lembrar. Infelizmente temos poucos vídeos da Ofélia disponíveis na internet…

Quando vi o filme Julie & Julia, fiquei encantada com a história de Julia Child! Mal comparando, ela é a “Ofélia dos Estados Unidos”, e seu jeito de cozinhar também é inspirador e mudou a relação dos americanos com a cozinha de gerações e gerações.

Esse video é a minha dica da semana! Apesar de estar em inglês, é altamente explicativo… e ela ensina um jeito facílimo de fazer omelete… que tanta gente (inclusive eu) já teve dificuldades para fazer. Uma aulinha muito útil!

E você, qual seu programa culinário do coração?

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Falando de #cerveja: Colorado Indica

Posted: 03 Feb 2012 05:28 AM PST

Não sei se vocês sabem, mas eu sou sommelier de cervejas, pela Doemens Akademie / Senac, desde o ano passado. Estou trabalhando bastante com cervejas artesanais, inclusive mudando o meu foco profissional.

Acontece que o país vem passando por uma revolução neste meio. Ou você não notou que as gôndolas dos supermercados estão ficando com cada vez mais opções de rótulos de cerveja? Os bares, oferecendo uma gama maior de chopes e de outras opções além da tradicional loira gelada?

Como o diretor da Brewers Association (a associação dos cervejeiros artesanais americanos)  nos disse outro dia: “O Brasil vive hoje o comecinho do mercado que os Estados Unidos viveram há 20 anos”. Estamos engatinhando ainda, para criarmos uma cultura de bebermos menos e bebermos melhor.

Me dá muito orgulho fazer parte dessa história. E eu vou vir contar um pouquinho dela pra vocês aqui no blog, de vez em quando.

Hoje, vou falar de uma cerveja nacional que é fantástica, faz parte das minhas “cervejas do dia-a-dia”:

A Colorado Indica.

(lindo rótulo, desenhado pelo americano Randy Mosher

Essa cerveja, fabricada em Ribeirão Preto – SP, pela cervejaria Colorado é, de fato, bem diferente do que o que estamos acostumados a beber. Se você se empolgar com o post e correr pra comprar uma pela primeira vez, você vai dizer: “Nossa, ela é amarga!”.

É amarga sim, um amargor delicioso, que contrasta com o docinho da rapadura contida na receita. O amargor é proveniente da alta carga de lúpulo que essa cerveja contém, para poder ser caracterizada como do estilo India Pale Ale (IPA).

Esse estilo, muito na moda hoje em dia, foi criado pelos ingleses. Na época, tomar água era um tanto quanto perigoso, pois não havia tanto saneamento básico, e as pessoas preferiam tomar cerveja e outras bebidas. Nas longas viagens que os ingleses faziam de navio na época da colonização das Índias, a cerveja comum deles (do estilo Pale Ale) estragava. E eles deviam ficar com bastante raiva por isso. Tanto é que resolveram fazer alguns barris com a mesma cerveja acrescida de mais lúpulo, que é um agente conservante, e mais alcóolica, que faziam com que a cerveja durasse mais.

Muitos anos depois, estamos bebendo algo parecido no Brasil. Fabricado artesanalmente aqui. Isso é que torna tudo fascinante!

Dessa vez, eu resolvi harmonizar (falo disso pra vocês num próximo post) a linda cerveja – olha a cor dela! – com um belo bife ao molho barbecue apimentado (da mesma família da mostarda incrível que falei noutro dia) e batatas assadas bem condimentadas. A cerveja, que além de amarga, “temperada” pelo lúpulo, é bem encorpada, com um docinho do malte e da rapadura combinou bem com tudo. A pimenta e os temperos do barbecue ficaram mais presentes no paladar. Enfim, uma refeição incrível.

Vamos combinar uma coisa? Dê uma chance pro seu paladar conhecer algo novo: prove uma cerveja bem diferente, em menor quantidade e maior qualidade neste final de semana. E depois venha me contar!

 

A minha cozinha nova! #ExperienciaBartira

Posted: 03 Feb 2012 03:13 AM PST

Uma das coisas mais legais que me aconteceu desde que eu entrei para o Cozinha Pequena foi ter participado da #experienciabartira, um encontro que as Casas Bahia promoveram comigo e mais quatro blogueiras que puderam repaginar um ambiente da casa e contar a experiência para vocês!

Adivinhem qual lugar da casa eu escolhi para transformar?

Vou contar para vocês cada momento bacana dessa experiência lá no Facebook e no blog de Móveis Bartira… e prometo retribuir com mais delícias produzidas na minha Cozinha Bartira novinha em folha! Dêem uma olhada num pouquinho de como começou a #experiênciabartira

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Enroladinho de linguiça

Posted: 02 Feb 2012 05:33 AM PST

Para mim, um dos petiscos mais fáceis e rápidos de se fazer é enroladinho de linguiça. Massa folhada, uma linguiça dentro, enrolar, cortar e levar ao forno. Não tem como ser mais fácil, né? Mas quando a gente tá com mais tempo (e nem precisa de muito mais tempo, não!), dá pra variar um pouco e em vez de colocar um teco linguiça, fazer um recheio super fácil e bem gostoso.

Esses enroladinhos eu fiz para a festa do meu filho mais velho, aquela que foi surpresa e decidida às pressas. Nesse caso, não tinha petisco melhor para se fazer! E ainda por cima, todo mundo adorou!

Enroladinho de linguiça

- 500g de linguiça toscana;
- 1 cebola roxa pequena, bem picada;
- 5-8 tomates secos, escorridos e picados;
- salsinha picadinha;
- folhas de sálvia, também picadinha;
- pimenta-do-reino;
- 1 caixa de massa folhada laminada (300g);
- 1 ovo;
- 40g de parmesão, ralado fininho; 

Desmanche as linguiças numa tigela e acrescente a cebola, o tomate seco e as ervas picadas. Misture bem com as mãos, até que fique homogêneo. Para testar se está bom de sal e de temperos, pegue um pedacinho pequeno do recheio, faça uma bolinha pequena, achate como um hamburguer e leve à frigideira com um fiozinho só de azeite, até que grelhe dos dois lados.

Abra a massa folhada (que já deve ter sido descongelada previamente) e coloque um pouco do recheio, como mostra o desenho. Faça um rolinho e corte. Repita o processo até terminar o recheio. Você ficará com vários rolinhos compridos. Em seguida, corte esses rolinhos em pedaços menores, mais ou menos da espessura de dois dedos.

Arrume os enroladinhos numa assadeira forrada com papel manteiga. Pincele cada um com o ovo batido e coloque um pouco do queijo parmesão por cima. Leve ao forno pré-aquecido em 180oC até que fiquem bem dourados.

Que tal fazer para o final de semana? :)